O cobre recuou nesta sessão, à medida que a piora do sentimento de risco prejudica a maioria das commodities, um dia após a surpreendente decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de cortar sua oferta causar alvoroço nos mercados. Por outro lado, há preocupações do lado da oferta do metal.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio fechou em baixa de 1,84%, a US$ 3,9710 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caía 0,99% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.904,50.
“Os metais foram em parte afetados pela narrativa do aumento dos preços do petróleo bruto, elevando a inflação, o que poderia, em teoria, reduzir a demanda industrial”, disse Al Munro, da Marex.
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O Commerzbank pontua, em análise, que a produção de cobre no Chile, o maior produtor do mundo, caiu em fevereiro para o nível mais baixo desde 2017. “Em outras palavras, a fraca produção do ano passado continua por enquanto”, destaca o banco alemão. “As preocupações sobre um enorme déficit de oferta de longo prazo no mercado de cobre provavelmente persistirão. Afinal, pode-se supor que a demanda irá acelerar significativamente nos próximos anos por conta da transição energética”, completa.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 1,18%, a US$ 2.388,50; a do chumbo avançava 0,26%, a US$ 2.112; a do níquel cedia 2,81%, a US$ 22.960; a do estanho ganhava 0,06%, a US$ 25.935; e a do zinco tinha baixa de 0,67%, a US$ 2.888.
*Com informações da Dow Jones Newswires