- Na hora de procurar um financiamento, é preciso ficar atento a certos detalhes para não correr riscos e acabar se endividando
- O solicitante deve ter em mente que o Brasil vive ciclos econômicos com variações das taxas de juros
- Além dos juros, é necessário ficar de olho no Custo Efetivo Total (CET), que inclui as taxas de administração e de avaliação cobradas pelo banco
Muitas pessoas recorrem ao financiamento de imóvel quando desejam adquirir uma propriedade de alto valor. O processo funciona como uma antecipação de crédito feita por uma instituição financeira via contrato formalizado e envolve a cobrança de taxas e juros. Mais informações podem ser conferidas nesta matéria.
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Na hora de procurar um financiamento, é preciso ficar atento a certos detalhes para não correr riscos e acabar se endividando. O solicitante deve ter em mente que o Brasil vive ciclos econômicos com variações das taxas de juros.
Nos últimos anos, as instituições passaram a oferecer produtos com taxas não somente pré-fixadas (definidas previamente, na hora da contratação), mas também pós-fixadas, que não asseguram um valor fixo da parcela e estão atreladas a indicadores como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), entre outros.
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Nesse sentido, é preciso pensar no prazo de pagamento da dívida, segundo a recomendação de Fábio Cabral, planejador financeiro CFP pela Planejar. “De forma didática, quando as taxas de juros estão elevadas o comprador precisa evitar financiamento com taxas pré-fixadas, já que estará pagando por mais juros no curto prazo, com médio e longo prazo indefinidos”, afirma.
Caso as taxas de juros estejam mais baixas, as opções pré-fixadas se tornam interessantes no curto prazo, já que no período a pessoa pagará menos juros, com médio e longo prazo ainda indefinidos.
A questão dos juros cobrados é importante também quando se considera a possibilidade de amortização da dívida, que representa uma alternativa para reduzir, gradativamente, o valor a ser pago. Em cenários de taxas acima da contratada, o foco deve estar na aplicação financeira, que pode render mais em um cenário de juros altos.
“Do contrário, com taxas de juros mais baixas do que as contratadas, o ideal é amortizar a dívida com o recurso disponível e, caso a diferença seja muito grande, buscar outras fontes de recompra dessa dívida ou até mesmo negociar na instituição que foi adquirido o financiamento”, recomenda Cabral.
Além dos juros, é necessário ficar de olho no Custo Efetivo Total (CET), que inclui as taxas de administração e de avaliação cobradas pelo banco, sendo essencial comparar os valores praticados pelas instituições do mercado.
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Outro ponto a ser considerado são os tributos relacionados a imóveis, como o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Esse imposto municipal, cobrado em casos de transações imobiliárias, tem alíquotas que variam conforme a legislação de cada cidade. Mais detalhes sobre ele podem ser conferidos aqui.