Nesta terça-feira, as bolsas na Europa não seguiram um viés único, com o arrefecimento das preocupações dos investidores globais após a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de cortar significativamente a sua produção. Apesar disso, os dirigentes dos
bancos centrais do continente continuam reforçando a importância de continuidade do aperto monetário.
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Em termos de dados econômicos, os investidores também monitoraram a divulgação da taxa anual de
inflação ao produtor (PPI) da zona do euro, que desacelerou mais em fevereiro, a 13,2%, ficando abaixo
das expectativas. Já nos Estados Unidos, foi conhecido o relatório Jolts, que apontou queda nas vagas de
emprego em aberto no país para o nível mais baixo em quase dois anos, sugerindo que o mercado de
trabalho está esfriando.
Além disso, dados das encomendas à indústria americana também vieram abaixo o esperado, pressionando os juros dos Treasuries e o dólar. Com isso, as apostas majoritárias para a próxima reunião de política monetária passaram a apontar a manutenção da taxa de juros do Fed. Nesse cenário, as bolsas em Nova York fecharam no campo negativo. Aqui no Brasil, após perdas nas duas sessões anteriores, o Ibovespa seguiu na contramão dos índices da bolsa de Nova York e manteve-se em alta moderada, em dia de agenda fraca.
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Com os investidores à espera da apresentação do texto final do arcabouço fiscal ao Congresso na próxima semana, o Ibovespa fechou com valorização de 0,36% aos 101.869 pontos com giro financeiro de R$ 20,3 bilhões. Já o dólar avançou contra o real (0,22%) e fechou cotado a R$ 5,08.
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