O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira que a reforma tributária deve ser a “votação mais difícil” que o governo terá no Congresso. Em café da manhã com jornalistas, Lula disse, no entanto, ter certeza que tanto as mudanças nos impostos quanto o novo arcabouço fiscal serão aprovados pelo Legislativo.
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“A política tributária provavelmente seja a votação mais difícil que a gente vai ter no Congresso, porque vai mexer com o bolso”, afirmou. “Se não for a reforma perfeita, que a gente consiga aprovar o mínimo necessário para que a gente consiga transformar o País mais justo no ponto de vista tributário”, completou.
Apesar da disputa de poder entre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que emperrou as votações de medidas provisórias enviadas ao Congresso pelo Executivo, Lula disse que ainda não sentiu “nenhuma dificuldade” com o Congresso Nacional.
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“Quando nem era presidente ainda, conseguimos aprovar a PEC da transição, que parecia impossível de ser aprovada. A base do governo ainda não foi testada ainda em nenhuma votação”, completou.
O presidente disse ainda que o governo continuará enviando medidas provisórias ao Congresso Nacional e que não pretende trocar ministros “a não ser que haja uma coisa importante”. A declaração foi dada a questionamentos sobre se o presidente pretendia fazer substituições para agradar partidos da base. “Estou muito tranquilo com a construção da união que fizemos”, acrescentou.