Os contratos futuros de cobre registraram sólidos ganhos nesta quarta-feira, após a desaceleração da inflação ao consumidor (CPI) nos EUA impor pressão sobre o dólar nos mercados internacionais.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para maio fechou a sessão em alta de 1,51%, a US$ 4,0810 a libra-peso. Por volta das 14h (de Brasília), o cobre para três meses avançava 0,87%, a US$ 8.968 por tonelada, na London Metal Exchange (LME).
Em março, a taxa anual CPI americano avançou no ritmo mais fraco em quase dois anos, embora o núcleo do indicador, que exclui alimentos e energia, tenha ganhado força. O dado não foi suficiente para alterar a expectativa majoritária por elevação de 25 pontos-base nos juros do Federal Reserve (Fed) em maio.
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Ainda assim, o dólar ficou sob pressão, o que tende a favorecer commodities, ao torná-las mais baratas para detentores de outras moedas. O TD Securities atribui a valorização do cobre também ao otimismo em relação à demanda chinesa, mas lembra que o aumento da produção em Chile e Peru reduz os riscos de oferta. “Com isso, o metal pode ficar outra vez sujeito a vendas sistemáticas”, prevê.
No caso do Peru, autoridades locais disseram esperar alta anual de 15% na produção da commodity, de acordo com o Commerzbank. “Em princípio, no entanto, isso confirmaria as expectativas do Grupo Internacional de Estudos de Cobre de um superávit de oferta este ano, o que deve limitar o potencial de alta do preço do cobre”, avalia o banco alemão.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio avançava 0,96%, a US$ 2.325; a do chumbo ganhava 2,14%, a US$ 2.128; a do níquel se elevava 0,55%, a US$ 23.625; a do estanho subia 2,4%, a US$ 24.185; a do zinco tinha alta de 0,85%, a US$ 2.794,50.