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- O crescimento do PIB da China de 4,5% no primeiro trimestre, acima da previsão de 4,0% dos analistas, e a alta de 10,6% das vendas no varejo em março no país, maior que as projeções, embalam um apetite leve por ativos de risco.
- A equipe econômica traçou uma estratégia para tentar blindar a nova âncora fiscal e tornar mais difícil mudar os valores de referência da regra.
Os ativos brasileiros devem ser favorecidos pela confirmação do crescimento forte na China nos últimos três meses deste ano e também no varejo em março no país. Os dados geram expectativas de aumento das exportações de commodities brasileiras bem como de fluxo comercial e financeiro para o Brasil, aliviando a cotação do dólar e os juros e dando sustentação a ações de empresas exportadoras de produtos básicos na bolsa.
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A entrega do arcabouço fiscal ao Congresso, adiada para esta terça-feira (18), ficará no foco, após uma realização de lucros nos mercados ontem puxada pelo exterior e algum desconforto com o atraso na definição do texto fiscal pelo governo. A equipe econômica traçou uma estratégia para tentar blindar a nova âncora fiscal e tornar mais difícil mudar os valores de referência da regra.
Em outra frente, o governo pressiona por uma aprovação mais rápida do projeto, de forma a garantir os recursos de que precisa para manter seus principais programas.
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O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China de 4,5% no primeiro trimestre, acima da previsão de 4,0% dos analistas, e a alta de 10,6% das vendas no varejo em março no país, maior que as projeções, embalam um apetite leve por ativos de risco, apesar da produção industrial chinesa frustrar as expectativas no mês passado. Os dados da segunda maior economia mundial indicam que o setor de varejo deve sustentar a aceleração da atividade econômica no ano.
As bolsas europeias sustentam ganhos mesmo após uma inesperada queda no índice Zentrum für Europäische Wirtschaftsforschung (ZEW) de expectativas econômicas na Alemanha, a 4,1% em abril, ante previsão de alta a 15 pontos. Os índices futuros de Nova York replicam alta do mercado à vista ontem, em meio a otimismo com balanços de grandes empresas e bancos americanos, e a queda do dólar ante moedas rivais e emergentes ligadas a commodities.
- Veja também: Bolsas da Ásia não se entendem sobre crescimento da China acima do previsto
Agenda
A agenda desta terça-feira (18) traz a provável entrega da proposta de novo arcabouço fiscal ao Congresso Nacional pelo governo. O texto, se aprovado, vai substituir o teto de gastos. Há ainda o leilão de pós-fixados do Tesouro (11h).
Nos Estados Unidos, saem dados do Departamento do Comércio sobre construções de moradias e permissões para novas obras (09h30), além de estoques semanais do Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês), às 17h30. Entre os balanços, destaque para resultados de Bank of America, Goldman Sachs e Netflix.