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A 3R Petroleum (RRRP3) respondeu nesta terça-feira (18) a uma notícia do Brazil Journal que mostrava que um conselheiro da companhia comprou puts – opção de venda que aposta na queda da ação – da empresa ao longo do mês passado. Se isso for verdade, o fato pode ser considerado crime de insider trading.
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O insider trading acontece quando uma pessoa detém informações privilegiadas sobre uma empresa e usa esse conhecimento para lucrar no mercado de ações. A compra e venda de ações da empresa com base em informações não públicas, como resultados financeiros futuros ou mudanças corporativas em andamento, são algumas das práticas englobadas no tipo criminal.
A informação consta no formulário mensal que as empresas enviam à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com a posição consolidada dos membros do conselho e da diretoria.
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De acordo com o documento, os conselheiros da 3R detinham coletivamente 4,3 milhões de ações e 1,6 milhão de opções de compra no final de fevereiro. No final de março, as calls passaram para uma posição negativa de 500 mil, e os conselheiros ainda compraram 2,5 milhões de puts.
A 3R Petroleum anunciou na noite de domingo (16) um aumento de capital surpresa, com valor entre entre R$ 600 milhões e R$ 900 milhões, o que fez as ações despencaram mais de 15%.
Dessa forma, o mercado se questiona sobre um possível crime de insider trading de um dos conselheiros da 3R Petroleum, que saberia dos detalhes do aumento de capital e teria apostado na queda das ações.
Além do aumento de capital inesperado, o valor das ações assustou os investidores. A petrolífera definiu o preço por ação em R$ 24,45 – um desconto de 25,6% em relação à cotação de fechamento de sexta-feira (R$ 32,87).
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Os investidores que não entrarem dentro da nova onda de emissão de ações verá a sua participação diluída em pouco mais de 15%. Às 10h37, os papéis da companhia caíam 4,01%, cotados a R$ 26,60.
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