A sessão desta terça-feira foi marcada pela aversão ao risco no exterior, com investidores mostrando cautela redobrada diante das incertezas quanto ao ritmo da economia americana e global. As bolsas na Europa fecharam, em sua maioria em baixa, em dia de publicação de balanços de importantes bancos do continente, como UBS e Santander.
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Nos Estados Unidos, as bolsas de Nova York aceleraram na queda e os três principais índices acionários fecharam com perdas superiores a 1%, com a intensificação das vendas de papéis de bancos, diante de preocupações renovadas com o sistema financeiro.
Aqui no Brasil, além do exterior negativo, pesou sobre o Ibovespa o tombo das commodities, em especial do minério de ferro, impactando negativamente as ações do setor de mineração e siderurgia. A queda do Ibovespa só não foi maior porque as ações dos principais bancos apresentaram desempenho positivo, tendo como referência os números do primeiro trimestre do Santander Brasil, que vieram acima das expectativas.
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Assim, ao término da sessão, o Ibovespa tinha queda de 0,70% aos 103.221 pontos com giro financeiro de R$ 20,5 bilhões. O dólar, por sua vez, encerrou cotado aos R$ 5,06 com alta de 0,47%, enquanto as taxas dos principais contratos de juros futuros fecharam em queda acompanhando o recuo dos treasuries.