Na Europa, as principais bolsas fecharam em alta, em mais um dia de reação aos balanços de empresas do continente e dos Estados Unidos. A sessão de hoje contou ainda com a leitura do PIB trimestral da zona do euro, que apontou aumento de 0,1% conforme o previsto, e da Alemanha, que ficou estagnado e frustrou expectativas de leve avanço.
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Nos Estados Unidos, o PCE (inflação ao consumidor) teve desaceleração no comparativo anual, porém o núcleo se manteve elevado e acima das expectativas, enquanto os custos de emprego também subiram – com isso, as apostas de aumento de 0,25pp nos juros do FED na próxima semana voltaram a superar 90%. Entretanto, as bolsas de Nova York operam no campo positivo com o avanço do sentimento do consumidor e balanços bem recebidos pelos investidores.
Entre as commodities, próximo às 14h45, o petróleo Brent subia 1,35% cotado a US$ 79,43 o barril, enquanto os preços futuros do minério de ferro tiveram perdas de 0,97% na madrugada em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 103,15 por tonelada.
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Pelo lado doméstico, no mesmo horário citado acima, o Ibovespa avançava 1,37% aos 104.312 pontos, em movimento generalizado de alta dos papéis que compõe o índice. O bom-humor porém não se estendia para os mercados de câmbio e juros. A definição da nova política de reajuste do salário mínimo a partir do ano que vem – que prevê aumento com base na inflação do ano anterior, e na variação positiva do PIB de dois anos antes, resgata preocupações com as contas públicas.
A decisão contraria o Ministério da Fazenda, que defendia uma regra com impacto fiscal menor. Neste ambiente, o dólar se apreciava frente ao real em 0,23%, cotado a R$ 4,99, e nos juros, o movimento era de alta em todos os vértices da curva a termo.
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