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Treasuries: juros recuam, observando dados dos EUA e de olho no Fed

A possibilidade de uma elevação nos juros em 25 pontos-base pelo Fed na próxima semana cresceu hoje

Treasuries: juros recuam, observando dados dos EUA e de olho no Fed
Foto: Envato Elements

Os rendimentos dos Treasuries operaram em baixa hoje, em uma sessão na qual a publicação de indicadores nos Estados Unidos, que incluiu o indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed) e o avanço na confiança do consumidor, ganharam a atenção dos investidores. Os números consolidaram as perspectivas de uma alta de juros de 25 pontos base na próxima reunião do banco central americano, no entanto, analistas avaliam que esta já pode ser a última elevação de taxa do atual ciclo de aperto monetário do Fed.

No fim da tarde em Nova York, o juro da T-note de 2 anos tinha baixa a 4,027%, o da T-note de 10 anos recuava a 3,430% e o do T-bond de 30 anos caía a 3,662%.

A possibilidade de uma elevação nos juros em 25 pontos-base pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na próxima quarta-feira cresceu hoje, agora em 90,6%, com apenas 9,4% de chance de manutenção dos juros na faixa entre 4,75% e 5,00%, no monitoramento do CME Group. Pesquisa da Universidade de Michigan mostrou alta nas expectativas de inflação nos EUA, depois de uma leitura do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) de mais cedo.

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Para a Oxford Economics, as probabilidades estão aumentando de que esta será a alta final deste ciclo de aperto. “Quando o Fed aumenta as taxas de juros, expõe quaisquer fissuras nos mercados financeiros ou na economia. Por exemplo, o recente aperto na política monetária contribuiu para o recente estresse no sistema bancário”, aponta.

Um pouso suave ainda pode ser possível, mas o aperto nos padrões de empréstimo tornará o caminho ainda mais estreito, avalia a consultoria. Lembrando a inversão na curva de juros, a Oxford Economics aponta que o fenômeno “vira de cabeça para baixo o modelo bancário tradicional de tomar empréstimos a descoberto e emprestar a longo prazo. Embora a relação entre uma curva de rendimento invertida e uma recessão não seja causal, ela pressiona o sistema bancário”, avalia.

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