O contrato mais líquido do cobre fechou em alta, em uma sessão na qual commodities foram impulsionadas por um alívio no sentimento de risco que os mercados vem enfrentando por conta da crise no setor bancário dos Estados Unidos. No radar segue ainda sinalizações sobre a produção do Chile, maior exportador do metal, e que deve ter uma queda na extração durante este ano. O dia contou ainda com a London Metal Exchange (LME) sem negociações, em virtude do feriado pela coroação do rei Charles III.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho encerrou os negócios com alta de 1,20%, a US$ 3,9295 por libra-peso.
Em Nova York, a alta de mais de 20% do PacWest pela manhã, após a instituição anunciar redução de dividendos devido às incertezas, ajudou a elevar o ânimo dos bancos regionais, o que acabou repercutindo em outros ativos de risco. No caso do cobre, o ANZ destaca que a comissão do metal do Chile, Chilco, alertou que os preços devem subir devido à produção mais fraca do país.
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No entanto, o banco destaca que o mercado está cada vez mais frustrado com a lenta recuperação da atividade econômica na China. “Isso fez com que os investidores reduzissem suas posições líquidas de alta no cobre LME para uma baixa de seis semanas”, afirma o banco. Nesta semana, uma série de dados relevantes da economia chinesa serão divulgados, incluindo balança comercial, inflação ao consumidor e também ao produtor.