Com volatilidade e aversão ao risco nos mercados internacionais, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira opera em alta nesta terça-feira, e pode confirmar a quarta sessão consecutiva de ganhos.
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No exterior, os principais índices da Europa encerraram o dia na maioria em baixa, enquanto em Nova York a sessão por enquanto também é de queda. Além das preocupações com a inesperada queda das importações da China, as atenções dos investidores estiveram voltadas às perspectivas sobre as próximas decisões de política monetária pelos bancos centrais da região e pela publicação de amanhã do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, que trará insumos sobre os possíveis próximos passos do FED.
A sinalização de fraca atividade econômica na China penaliza os preços do petróleo Brent, que próximo às 14h recuava 1,32%, cotado a US$ 75,99. Enquanto nesta madrugada, o contrato futuro mais negociado do minério de ferro, na Dalian Commodity Exchange da China, fechou em alta de 1,28%, cotado a US$ 103,07 a tonelada.
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Apesar do clima de aversão ao risco no exterior e recuo do petróleo, o Ibovespa caminha para a quarta sessão de alta consecutiva, embalado pela expectativa de alívio na inflação e possível início da trajetória de cortes nos juros. No mesmo horário citado acima, o índice avançava 1,32% aos 107.437 pontos, com recuo do dólar frente ao real de 0,53%, cotado a R$ 4,98.
A performance positiva é novamente amparada pela alta generalizada dos ativos, mas o destaque fica para o evidente otimismo com as empresas do setor de consumo, sensível aos juros, à medida que a curva futura dos DIs vem perdendo força.
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