- O Procon-SP informou nesta segunda-feira (12) que já está emitindo notificações à empresa organizadora dos shows da cantora Taylor Swift
- A venda dos ingressos para o público geral começou nesta segunda-feira (12) e se esgotou em poucas horas no site oficial
- Em paralelo, a deputada Erika Hilton (PSOL) pediu ao Ministério Público de São Paulo para ampliar o escopo da investigação já existente sobre shows da RBD comercializados pela Eventim
O Procon-SP informou nesta segunda-feira (12) que já está emitindo notificações à empresa organizadora dos shows da cantora Taylor Swift. De acordo com uma análise preliminar das reclamações de consumidores registradas no site do órgão, os ingressos estariam sendo anunciados e vendidos em sites não-oficiais a preços muito maiores, após se esgotarem na T4F, plataforma oficial.
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De acordo com o Procon, a imprensa também está divulgando notícias sobre a falta de organização nos pontos de venda físicos, localizados na bilheteria do portão B do Allianz Parque, em São Paulo, e na bilheteria Sul do Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro.
A venda dos ingressos para o público geral começou nesta segunda-feira (12) e se esgotou em poucas horas no site oficial. Na semana passada, uma pré-venda havia se iniciado para os fãs que compraram ingresso do show cancelado em 2020 pela pandemia e para aqueles que possuem cartão de crédito C6 Bank Mastercard.
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Na última sexta-feira (9), clientes já haviam reclamado sobre o C6, após investirem nos “CDBs Cartão de Crédito” do banco para conseguir adquirir as entradas, mas acabarem ficando sem os bilhetes. Outros usuários também tiveram problemas com o cartão e não conseguiram terminar a operação para adquirir os ingressos.
Para Rodrigo Tritapepe, diretor de Atendimento e Orientação do Procon-SP, caso se sintam prejudicadas, as pessoas devem enviar reclamações pelo site do órgão. “É essencial que os consumidores registrem suas reclamações em nosso site, porque elas geram as notificações para que as empresas expliquem seus procedimentos e ainda ajudam os órgãos de defesa do consumidor, como o Procon-SP, a analisar e estudar formas de melhorar as relações de consumo, além, claro, do apoio na mediação de conflitos”, explica.
A partir da notificação, a empresa organizadora tem um prazo para apresentar suas explicações e, se for necessário, adotar medidas que solucionem os problemas apontados, de acordo com as regras do Código de Defesa do Consumidor.
Em paralelo, a deputada Erika Hilton (PSOL) pediu ao Ministério Público de São Paulo para ampliar o escopo da investigação já existente sobre shows da RBD comercializados pela Eventim, incluindo agora as ocorrências na venda de ingressos para o show da Taylor Swift pela plataforma T4F.
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“Há relatos de cambismo, casos de violência envolvendo cambistas e até suspeitas de serviços digitais voltados à ‘furar filas’ virtuais para compra de ingressos. Tudo isso fere os Direitos do Consumidor e, se já há uma investigação do MP ocorrendo sobre o tema, cabe sua ampliação”, disse a deputada em sua conta no Twitter.
Com a rápida venda dos ingressos, Taylor Swift abriu dois shows extras no Rio de Janeiro e em São Paulo para os dias 19 e 24 de novembro, respectivamente.