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Abertura de Mercado: decisão do BCE, dados chineses e reunião ministerial de Lula pautam a bolsa nesta quinta-feira

A maioria das bolsas operam sem direção única

Abertura de Mercado: decisão do BCE, dados chineses e reunião ministerial de Lula pautam a bolsa nesta quinta-feira
(Foto: Envato Elements)
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  • Após a decisão do Fed de manter os juros inalterados no intervalo entre 5% e 5,25% na sessão de quarta-feira (14), hoje as atenções se voltam para a decisão de política monetária do BCE
  • A expectativa é de aumento de 0,25 ponto percentual
  • A queda na maioria dos índices internacionais pode promover ajustes nos ativos domésticos

Após a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de manter os juros inalterados no intervalo entre 5% e 5,25% na sessão de quarta-feira (14), hoje as atenções se voltam para a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). A postura esperada, no entanto, deve ser diferente, e um aumento de 0,25 ponto percentual é amplamente aguardada pelos investidores. Para ambos, o ciclo de aperto parece ainda não ter chegado ao fim.

Enquanto os índices de inflação seguem consideravelmente acima das respectivas metas, mais altas nos juros deverão ocorrer nas próximas reuniões, pelo menos até o final de 2023. Nesta manhã, as bolsas na Europa operam sem direção única e com variações modestas, enquanto os índices futuros de Nova York sinalizam abertura em queda. Por lá, os investidores avaliarão os números do varejo e da indústria norte-americana, que podem ajudar a balizar as expectativas para os juros.

Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única, depois da divulgação de dados da atividade da China novamente sinalizando fraqueza econômica e sugerindo novas medidas de estímulos pela frente. Entre as commodities, os contratos futuros do petróleo ensaiam recuperação após recuo de mais de 1% na sessão anterior. Já o minério de ferro, negociado na bolsa de Dalian, fechou em alta de 1,43%, a US$ 113,95 a tonelada.

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A queda na maioria dos índices internacionais pode promover ajustes nos ativos domésticos, embora as expectativas de que a China continuará adotando medidas para estimular a economia atenuem esse movimento. Ainda ontem a S&P Global surpreendeu ao revisar de estável para positiva a perspectiva do rating do Brasil, levando à queda do dólar e dos juros futuros, e apoiando a forte alta do índice. O anúncio tende a atrair mais investimentos e sustentar a tendência positiva observada nas últimas semanas.

Agenda econômica

Brasil: será divulgado o volume de serviços em abril, que deve desacelerar. O Tesouro faz leilão de prefixados. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz a terceira reunião ministerial do governo.

EUA: Saem os dados de maio para varejo (9h30) e produção industrial.

Europa: O Banco Central Europeu (BCE) divulga sua decisão sobre juros (9h15), seguida de coletiva com a presidente da instituição, Christine Lagarde.

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