Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa nesta quinta-feira (22), em mais uma sessão com preocupações com a atividade global e seus reflexos na demanda pelo metal. Analistas avaliam que o recente rali nos preços da commodity pode ter ficado para trás, e são céticos quanto à capacidade de novos estímulos governamentais à economia da China conseguirem reverter este quadro.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para agosto fechou em baixa de 0,60%, a 3,8900 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o tonelada do metal para três meses caía 0,13%, a US$ 8.580,00, por volta das 14h00 (de Brasília).
Um grande programa de estímulo chinês é improvável, já que a meta oficial de crescimento do PIB de 5% para 2023 deve ser relativamente fácil de alcançar, diz um relatório do Standard Chartered. As medidas de estímulo não mudaram a previsão de preços do Standard Chartered, que tem uma tendência de queda do cobre para US$ 8.000 a tonelada no próximo ano.
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Enquanto isso, dados sobre pedidos e níveis de estoque sugerem que a queda na demanda e o aumento dos estoques de cobre refinado pesarão sobre os preços nos próximos meses, disse Daniel Ghali, estrategista de commodities do TD Securities. Para os traders que seguem as tendências e venderam cobre a descoberto durante a queda – e ajudaram a alimentar a recente alta comprando futuros para limitar suas perdas – restam poucas compras a fazer, diz Ghali.
Outros metais negociados na LME também operaram mistos. No horário citado acima, a tonelada do alumínio caia 1,65%, a US$ 2.199,50; a do chumbo recuava 0,53%, a US$ 2.155,00; a do níquel caía 0,42%, a US$ 21.150,00; a do estanho recuava 1,47%, a US$ 27.070,00; a do zinco avançava 0,41%, a US$ 2.425,50.
*Com informações Dow Jones Newswires.