Após um cenário de cautela e aversão ao risco na sessão da véspera, os mercados da Europa e dos Estados Unidos buscam alguma recuperação nesta terça-feira.
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Enquanto os índices de Nova York operam com ganhos, na Europa as bolsas fecharam em leve alta, porém sem grande direcionadores positivos. Por lá, o processo de aperto monetário pelos principais bancos centrais continua sendo avaliado. Pela manhã, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que a inflação da zona do euro está muito alta e assim continuará por muito tempo, e reiterou que precisará elevar seus juros a níveis “suficientemente restritivos”, e mantê-los nesse patamar “pelo tempo que for necessário”.
Nesta madrugada, o contrato futuro mais negociado do minério de ferro, na Dalian Commodity Exchange da China, fechou em alta de 4,11%, cotado a US$ 114,17 por tonelada. A forte alta é suportada pela redução do estoque da commodity nos portos chineses, australianos e também brasileiros. Além disso, o primeiro-ministro da China mostrou otimismo ao dizer que o crescimento do PIB no segundo trimestre ultrapassará o do primeiro trimestre, e que o país deve atingir a meta de crescimento anual de cerca de 5%, além de prometer novas medidas de estímulo à demanda e de abertura e mercados. Já o petróleo Brent, próximo às 14h, tinha queda de 2,05% cotado a US$ 72,64 o barril.
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Por aqui, o mercado ajusta as expectativas para um propenso corte da Selic já na próxima reunião de agosto, após a ata do Copom divulgada nesta manhã. O documento deixou a percepção de que o Bacen está na iminência de iniciar o ciclo baixista. Em contrapartida, o IPCA-15 divulgado também pela manhã apresentou alta mensal acima das expectativas, com desinflação mais lenta dos núcleos.
Na bolsa, no mesmo horário citado acima, o Ibovespa dava continuidade à realização observada ontem e recuava 1,03% aos 117.027 pontos, com avanço do dólar frente ao real de 0,70%, cotado a R$ 4,79.
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