Nesta terça-feira, os mercados internacionais ficaram de lado pela manhã, refletindo os temores dos investidores com as difíceis negociações em Washington por mais estímulos fiscais, às tensões entre EUA e China, monitorando ainda a disseminação da Covid-19 na Europa e na Ásia.
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As bolsas de Nova York, não resistiram a cautela que ainda predomina entre os investidores e perderam força e a aversão ao risco levou a uma maior demanda por renda fixa, determinando a queda dos juros dos Treasuries. Nos EUA, ontem à noite, os democratas realizaram a primeira de uma série de convenções partidárias virtuais que oficializaram as candidaturas à presidência.
No Brasil, como esperado, os mercados devolveram boa parte do estresse computado na véspera, após o ministro da economia, Paulo Guedes, declarar ontem à noite que há confiança mutua entre ele e o presidente.
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Essa fala era aguardada por analistas após os rumores sobre possível saída do ministro, que levou o Ibovespa a cair aos 99 mil pontos e o dólar à vista subir, a R$ 5,51 ontem. Todavia, o cenário externo limita uma correção mais consistente e diminui a queda do dólar frente ao real, que volta a operar na casa dos R$ 5,48, depois de ter cedido durante a manhã a mínima de R$ 5,42.
Com a agenda econômica mais fraca, a tendência é de que o rumo das contas públicas deva continuar no foco em meio à dúvidas sobre a sustentabilidade da recuperação econômica, após a retirada dos estímulos fiscais, como o auxílio emergencial.
Considerando estes aspectos, o Ibovespa se descola dos principais índices acionários internacionais, e próximo as 13 horas, marcava 101.600 pontos, com 2% de alta.
As ações das empresas do setor siderúrgico e Magazines Luiza se destacam entre as altas. Entre os desempenhos negativos da sessão figuram as ações da Hypera Pharma e BR Malls.
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