A Jalles Machado (JALL3), companhia do setor sucroenergético e maior exportadora mundial de açúcar orgânico, registrou prejuízo líquido de R$ 56 milhões no quarto trimestre do ano fiscal 2022/23, revertendo lucro líquido de R$ 113 milhões registrado em igual período do ano fiscal anterior. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado diminuiu 63,6% na mesma comparação, para R$ 99,3 milhões, ante R$ 272,6 milhões. Já a receita líquida caiu 28,4%, para R$ 269,5 milhões, em comparação com R$ 376,2 milhões.
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Em todo o ano fiscal, o lucro líquido aumentou 78,5%, para R$ 692,3 milhões, devido ao Ganho por Compra Vantajosa de R$ 428,0 milhões contabilizado. O Ebitda ajustado somou R$ 1,228 bilhão, alta de 11,9% na comparação anual, enquanto a receita líquida aumentou 17,8%, para R$ 1,707 bilhão.
Na temporada 2022/23, a companhia processou 5,093 milhões de toneladas de cana, queda de 4,9% ante a temporada anterior. O rendimento caiu de 93,4 toneladas por hectare para 84,5 toneladas por hectare, e o índice médio de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) ficou em 142,7 kg/tonelada, ante 138,0 kg/tonelada em 2021/22. O mix ficou em 44,1% para açúcar e 55,9% para etanol, ante 44,9% e 55,1%, respectivamente, um ano antes.
Safra 2023/24
Separadamente, a companhia divulgou algumas projeções para a safra 2023/24, que começou em 1º de abril. O processamento de cana deve ficar em 7,302 milhões de toneladas. Já a produtividade é estimada em 84,4 toneladas por hectare. O índice médio de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) deve ficar em 143,2 quilos por tonelada. Do total de matéria-prima, 36,2% devem ser destinados ao açúcar e 63,8%, ao etanol.
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*Com colaboração de Gabriela Brumatti Ribeiro