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- O CMN confirmou a meta de inflação de 3% para 2024, 2025 e 2026
- A taxa de desemprego registrou queda para 8,3% em maio
- Os principais mercados europeus exibem ganhos próximos à 1%, enquanto os índices futuros de Nova York sugerem novos ganhos por lá
Em um indício de que a segunda metade do ano possa ser melhor, as bolsas da China subiram nesta sexta-feira (30) após Pequim anunciar planos para promover o consumo das famílias, em uma nova tentativa de impulsionar a recuperação da segunda maior economia do mundo, que perdeu fôlego nos últimos meses.
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O movimento não se limita apenas ao gigante asiático e também impulsiona os mercados ocidentais nesta manhã, que também contaram com indicadores de atividade. Os principais mercados europeus exibem ganhos próximos à 1%, enquanto os índices futuros de Nova York sugerem novos ganhos por lá, embora em menor magnitude.
Os contratos futuros do petróleo sobem e ampliam ganhos das duas sessões anteriores, contrastando ao recuo de 0,72% nos preços futuros do minério de ferro lá em Dalian, que encerraram aos US$ 113,22 por tonelada.
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O clima externo positivo pode sustentar os ganhos na renda variável, enquanto os investidores repercutem a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), que confirmou a meta de inflação de 3% para 2024, 2025 e 2026, com intervalo de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo, mas com a mudança para o regime de alvo contínuo, em vez de ano-calendário.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o horizonte de cumprimento da meta será agora de 24 meses, definido pelo Banco Central. Essa flexibilização sugere alguma melhora nas expectativas de inflação e Selic, embora os detalhes ainda precisem ser conhecidos.
Agenda econômica
Brasil: A taxa de desemprego no trimestre até maio, que registrou queda para 8,3%, e os dados do setor público consolidado de maio (8h) são os destaques da agenda local. O mercado projetava recuo da taxa para 8,2%, ante 8,5% no trimestre móvel encerrado em abril, enquanto para o setor público consolidado é esperado um déficit primário de R$ 45,60 bilhões, após superávit de R$ 20,324 bilhões em abril.
EUA: Serão conhecidos os dados de inflação medidos pelo Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) de maio(9h30), além da leitura final de junho da confiança do consumidor e expectativas de inflação em 1 e 5 anos da Universidade de Michigan (11h).
Europa: A taxa de desemprego da zona do euro ficou em 6,5% em maio, mesmo patamar de abril, permanecendo na mínima histórica, segundo dados com ajustes sazonais da Eurostat, que estima que havia 11,014 milhões de desempregados na zona do euro em maio. Em relação a abril, o número de pessoas sem emprego na região teve queda de 57 mil. Na Alemanha, as vendas no varejo subiram 0,4% em maio ante abril, acima da expectativa de estabilidade para o período. Em relação a igual mês do ano passado, as vendas no setor varejista alemão tiveram contração de 3,6%.
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O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido cresceu 0,1% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre de 2022, segundo dados do ONS, em linha com a leitura preliminar. Na comparação anual, o PIB do Reino Unido mostrou expansão de 0,2% entre janeiro e março, também em linha com a estimativa inicial.
China: O índice de gerentes de compras (PMI) industrial subiu de 48,8 em maio para 49,0 em junho, segundo informou o Escritório Nacional de Estatísticas do país, um resultado abaixo da previsão de 49,1 e, apesar da melhora do indicador em junho, o valor indica uma contração pelo terceiro mês consecutivo. Já o PMI de serviços caiu de 54,5 em maio para 53,2 em junho.
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