A última sessão do semestre é de alta para ativos de risco tanto no exterior como no Brasil, a partir de dados benignos de inflação e melhores perspectivas em relação à trajetória dos juros mundo a fora.
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Na Europa, as bolsas fecharam em alta após a pesquisa da Eurostast mostrar que a taxa anual do CPI (índice de inflação ao consumidor) da zona do euro desacelerou em junho, e que apesar do leve avanço, o núcleo ficou abaixo do que era esperado pelo mercado. O resultado acabou impulsionando perspectivas de menor aperto monetário por parte dos bancos centrais e favoreceu o apetite ao risco.
O otimismo também era percebido nos índices de Nova York, que sobem no início da tarde após o PCE (inflação ao consumidor) sustentar a leitura de que a próxima alta de juros do FED pode ser a última do ciclo de aperto.
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Por aqui, a redução dos preços da gasolina, anunciada há pouco pelo Petrobras, aumenta o alívio no cenário de inflação e juros, porém penaliza os papéis da companhia, que ao lado das ações da Vale, exercem peso negativo no índice da bolsa brasileira.
Por outro lado, os setores financeiro, imobiliário e de consumo contribuem pelo lado positivo. Próximo às 13h45, o Ibovespa subia 0,51% aos 118.983 pontos, com recuo do dólar frente ao real de 0,96% cotado a R$ 4,80. Enquanto nos juros, o movimento era novamente de forte queda em todos os vértices da curva a termo.
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