Após acumularem ganhos ao longo da semana, os principais mercados internacionais mostraram sinais de exaustão e recuaram nesta sexta-feira, com as bolsas da Europa e os índices de Nova York operando no campo negativo durante praticamente todo o pregão. Independentemente dessa “parada técnica”, os mercados globais registraram a melhor semana em meses, já que desde o mês de março não se viam altas como as dos últimos dias.
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Nem o começo da temporada de balanços corporativos nos Estados Unidos foi o suficiente para trazer fôlego adicional aos investidores, mesmo diante de números acima do esperado entre grandes conglomerados da indústria financeira por lá, como JP Morgan, Citi e Wells Fargo.
Diante desse fôlego limitado no exterior, somado às novas críticas do Governo ao mercado financeiro e ao Banco Central e dados mais fracos do comércio varejista (mais detalhes a seguir), o Ibovespa registrou perdas de 1,30%, terminando o dia aos 117.711 pontos, em meio ao giro financeiro de R$ 21,4 bilhões.
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No acumulado da semana, o principal índice da B3 recuou 1%. No mercado de câmbio, o dólar subiu levemente frente ao real (0,10%), encerrando aos R$ 4,79, mas ainda assim registrando desvalorização de 1,46% ao longo dos últimos cinco dias.