Ex-CEO da Americanas (AMER3), Miguel Gutierrez apresentou atestado médico para não depor nesta terça-feira (1) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura a crise da varejista.
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Em janeiro, pouco tempo após a saída de Gutierrez da empresa, veio à tona o rombo contábil de aproximadamente R$ 20 bilhões da varejista.
Na semana passada, o executivo havia pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF), na semana passada, que fosse dispensado de comparecer à CPI, mas o pedido foi negado. A corte só havia permitido que ficasse em silêncio caso não quisesse responder às perguntas.
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Hoje, porém, o advogado de Gutierrez protocolou um atestado médico informando que ele não está em condições de comparecer ao compromisso. Os motivos não foram divulgados. Uma nova convocação depende do presidente da comissão, o deputado Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE).
As ações da varejista fecharam em alta de 0,88% no pregão desta terça-feira. Os papéis estavam cotados a R$ 1,14. Em um ano, a empresa já apresentou queda de 91,79%, enquanto só em 2023 a queda foi de 88,19%.
Em março, Gutierrez depôs na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), onde, conforme interlocutores, apresentou sua perspectiva sobre a sistemática de operações e os desdobramentos dos negócios da varejista. Desde então, se manteve reservado.
Em meados de junho, a CPI ouviu o atual presidente da companhia, Leonardo Coelho Pereira, que afirmou que a fraude envolvia 30 pessoas e apresentou parte das informações de relatório interno de um comitê independente que apura o desfalque internamente.
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Com informações do Broadcast