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Abertura de Mercado: rebaixamento da nota de crédito dos EUA pode ofuscar primeira redução de juros pelo Copom em mais de um ano

O rebaixamento trouxe a nota de crédito da maior economia do mundo de AAA para AA+ (com perspectiva estável)

Abertura de Mercado: rebaixamento da nota de crédito dos EUA pode ofuscar primeira redução de juros pelo Copom em mais de um ano
Foto: Envato Elements
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  • A Fitch Ratings rebaixou a nota de crédito dos Estados Unidos na noite de terça-feira
  • Segundo a agência, a situação fiscal americana deverá se deteriorar nos próximos três anos e, como resultado, as taxas de juros deveriam manter-se em patamares elevados por mais tempo
  • Por aqui, a pergunta que os investidores deverão se fazer é se o cenário externo terá algum tipo de influência sobre a decisão do Copom

O inesperado rebaixamento do rating dos Estados Unidos pela agência de risco Fitch na noite de terça-feira (01), trazendo a nota de crédito da maior economia do mundo de AAA para AA+ (com perspectiva estável), causou um rebuliço nos mercados e reações negativas ao redor de todo o globo.

Segundo a agência, a situação fiscal americana deverá se deteriorar nos próximos três anos e, como resultado, as taxas de juros deveriam manter-se em patamares elevados por mais tempo. No curto prazo, porém, subiram as chances (84,5%) de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) não suba o juros na reunião de setembro, deixando-os na faixa atual de 5,25% a 5,50%.

Diante desse cenário, o que se vê na manhã desta quarta-feira (02) são bolsas em queda na Europa e índices futuros em Nova York sugerindo perdas de até 1% para os mercados à vista.

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Para além dos mercados acionários, o dólar se enfraquece ante outras moedas principais, revertendo parte dos ganhos da sessão anterior, os contratos futuros do petróleo estão em alta, após o American Petroleum Institute (API) apontar forte queda nos estoques da commodity nos Estados Unidos, enquanto os preços futuros do minério de ferro registraram perdas de 1,07% em Dalian, cotados a US$ 115,75 por tonelada.

Por aqui, a pergunta que os investidores deverão se fazer é se o cenário externo terá algum tipo de influência sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). Sem essa definição até o fechamento dos mercados, essa aversão ao risco exterior deve reduzir o fôlego local. Alternativamente, no front político, o atraso na Reforma Ministerial negociada pelo Governo para acomodar o Centrão travou o avanço do arcabouço fiscal na Câmara, o que deve reduzir a probabilidade de devoluções de prêmios mais fortes hoje.

Agenda econômica

Brasil: A decisão do Copom será anunciada somente após 18h30. Entre os indicadores previstos para as horas de negociações, saem o IPC-S Capitais (8h) e o IC-BR (14h30) de julho. Entre os eventos, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa do programa “Bom Dia, Ministro” (9h).

EUA: Está programada a divulgação do relatório de emprego no setor privado (9h15).

China: À noite, serão publicados os índices de gerentes de compras (PMI) composto e de serviços em julho (22h45).

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