A alta moderada das bolsas americanas e de ações ligadas a commodities metálicas ajuda o Ibovespa a abandonar a queda. Após cair 0,74%, o Índice Bovespa chegou a 121.170,84, uma alta de 0,49% às 12h30.
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O que impede o Ibovespa de avançar mais é o recuo principalmente dos papéis de grandes bancos, tendo como carro-chefe os do Bradesco, em meio a um cenário desafiador para a instituição, após a divulgação do balanço trimestral. Além disso, as ações da Pebrobras (PETR3; PETR4) cedem, mas já diminuíam as quedas. A empresa também informou seu balanço do segundo trimestre ontem, após o fechamento da B3.
Em teleconferência nesta manhã para comentar o balanço do Bradesco, o presidente do banco, Octavio de Lazari Junior, disse que a instituição quer voltar aos níveis históricos de rentabilidade, próximos a 20%, mas que este processo será gradual.
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As ações do Bradesco caíam em torno de 4,29% (PN) e 3,27% (ON) às 12h25. Já os papéis da Petrobras diminuam a queda, fugindo das mínimas: PN tinha recuo de 2,13% e ON, de 3,70%. Sergio Caetano Leite, da diretoria da Petrobras, afirmou que a estatal continuará com controle da dívida e compromisso de distribuir resultados.
“Como são dois papéis gigantes Bradesco e Petrobras, com pesos fortes no Ibovespa, os demais teriam de ter um desempenho muito bom para impedir a queda do índice”, afirma Thiago Lourenço, operador de renda variável da Manchester Investimentos.
Há pouco, o Índice Bovespa testou alta de 0,09%, na máxima aos 120.697,22 pontos, puxado principalmente por papéis ligados ao setor de metais, em meio a sinais de estímulos à economia chinesa, e ainda por conta de expectativas de mais queda da taxa Selic.
Nesta semana, o Copom do Banco Central cortou o juro básico de 13,75% para 13,25% ao ano, surpreendendo boa parte dos economistas. “A alta de ações de small Caps estão com bom desempenho. A curva de juros e o dólar caindo tendem a ajudar o Ibovespa”, diz Lourenço, da Manchester.
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