Unidade de produção de MDF da Dexco, no interior de São Paulo. (Foto: Divulgação)
O Ibovespa caiu 0,89% nesta sexta-feira (04), aos 119.507,68 pontos e volume negociado de R$ 30,1 bilhões. O último pregão da bolsa brasileira na semana foi pressionado pela temporada de divulgação de resultados referentes ao segundo trimestre de 2023 e pela divulgação dos dados de trabalho, o Payroll, nos Estados Unidos.
“Foi um dia volátil”, classifica Elcio Cardozo, especialista em mercado de capitais e sócio da Matriz Capital. “Nos EUA, os dados do payroll trouxeram indicativos favoráveis a um processo de desinflação por lá. No Brasil, além dos dados externos, muitas empresas seguem em forte alta em mais um dia de absorção da queda da Selic em 0,5%, enquanto boa parte do mercado aguardava uma redução de apenas 0,25%.”
Em Nova York, o Dow Jones e o S&P 500 fecharam o dia com quedas de 0,42% e 0,52%, respectivamente. A Nasdaq caiu 0,36%.
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Dexco (DXCO3): +6,37%, R$ 9,35
As ações da Dexco lideram os ganhos do Ibovespa, em um pregão marcado pelo fechamento da curva de juros, favorável a mid e small caps. As ações deram um salto de 6,37%, a R$ 9,35.
Os papéis sobem 11,71% no mês e 37,91% no ano.
BRF (BRFS3): +6,10%, R$ 10,27
As ações da BRF subiram 6,10%, a R$ 10,27, após o JPMorgan retomar a cobertura da empresa com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 12,00.
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Os papéis sobem 5,23% no mês e 24,03% no ano.
Renner (LREN3): +5,77%, R$ 19,62
As ações da Renner subiram impulsionadas pela divulgação do balanço referente ao 2T23 da companhia. Apesar dos números terem vindo negativos, o mercado considerou que já estavam precificados. Assim, os papéis subiram 5,77%, a R$ 19,62.