Jeff Spiegel, head de megatendências, setores e ETFs internacionais da BlackRock, diz que a inteligência artificial não é mais uma moda passageira ou promessa, como bitcoin, carros elétricos e metaverso – tecnologias que gerararam uma expectativa muito grande quando foram lançadas mas ainda não saíram do patamar de “promessa”.
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Spiegel é um dos participantes do TAG Summit, evento de finanças promovido pela TAG Investimentos, em São Paulo. Nesta terça-feira (8), o executivo palestrou sobre as mudanças provocadas pela inteligência artificial, no painel “Megatendências: Moldando o Futuro”.
Para ele, o mercado de IA deve chegar ao valor de US$ 1,3 trilhão até 2032 e ter impacto na sociedade comparado ao da Revolução Industrial. “Quando a tecnologia foi lançada (Chat GPT), no final de 2022, o mundo entrou em choque”, diz Spiegel. “Cerca de 100 milhões de pessoas usaram a a IA pouco depois do lançamento. É uma tecnologia que já existe e já está pronta.”
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Nos investimentos, o head de macrotendências da BlackRock aponta que a IA deve favorecer empresas de software, de tecnologia de saúde e relacionadas à produção de semicondutores – produto necessário para o desenvolvimento desta tecnologia. Para acompanhar o mercado, o investidor pode ainda aplicar em ETFs (fundos que seguem índices) atrelados a companhias destes setores.
A maior gestora do mundo afirma já utilizar IA em seus sistemas e enxergar, em um futuro próximo, cerca de 25% dos postos do trabalho sendo “aprimorados” pela tecnologia.