Em dia de agenda modesta, as dúvidas em relação à economia global e a respeito da trajetória dos juros americanos, além da perspectiva de um volume maior de emissão de dívida nos Estados Unidos nos próximos meses, voltou a puxar os juros americanos na sessão desta quinta-feira, e penaliza novamente os ativos de risco mundo a fora.
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O juro do título (T-note) de 10 anos atingiu no início desta tarde o maior nível desde novembro de 2007, o que leva os índices de Nova York a negociar novamente com viés de baixa.
Na Europa, os mercados encerraram o dia novamente em queda, também pressionados pela deterioração do sentimento de risco em Wall Street, com respingos das incertezas da economia chinesa nos mercados da região. Por falar em China, o aceno o banco central de que poderá adotar novas medidas de estímulo econômico favoreceu a recuperação dos preços das matérias-primas, mas não eliminou a cautela do investidor com a segunda maior economia do mundo.
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Por aqui, o Ibovespa ainda tende ao sinal negativo, vindo já de 12 perdas seguidas, sem conseguir subir em agosto. Próximo às 14h00, o índice caia 0,03%, aos 115.552 pontos, enquanto o dólar operava com leve recuo de 0,10%, cotado a R$ 4,98. No mês, o Ibovespa acumula queda de 5,24%, enquanto o dólar avança 5,35%. Já nos juros, a sessão é de novamente de elevação em todos os principais vértices da curva a termo, em sintonia com o movimento dos Treasuries.