Os mercados acionários fecharam com viés positivo na Europa nesta segunda-feira, após o índice de preços ao produtor (PPI) apontar firme deflação na Alemanha e o Banco do Povo da China (PBoC) cortar juros.
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Apesar disso, a bolsa de Londres encerrou o pregão em terreno negativo, sob forte pressão do setor de construção. Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,06% a 7.257,82 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em alta de 0,19%, a 15.603,28 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,47%, a 7.198,06 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,81%, a 27.986,92 pontos.
Já em Madri, o índice Ibex 35 caiu 0,19%, a 9.254 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,27%, a 6.001,22 pontos. As cotações são preliminares. O corte da taxa de referência para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) de 1 ano da China ajudou a aumentar as esperanças de que os estímulos econômicos da China poderão controlar a recente desaceleração da economia local, o que influencia nos mercados acionários europeus. Entretanto, segundo o Bradesco, investidores “seguem receosos de que a desaceleração do setor imobiliário no país possa contagiar o restante da economia”.
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A CMC Markets aponta para a força de empresas do setor de energia, com destaque para BP e Shell, que fecharam em alta de cerca de 1% e 0,5%, seguindo o avanço observado mais cedo pelo petróleo. Mesmo com a desaceleração da commodity, outras empresas relacionadas a commodities conseguiram fechar em alta.
Na França, a Total Energies subiu cerca de 1%, enquanto a Eni avançou cerca de 0,5% em Milão. Já a Galp Energia teve alta de mais de 1%, em Lisboa. Por outro, na capital britânica, o setor de construção puxou o FTSE 100 para baixo, com Taylor Wimpey em baixa de 4,13%, acompanhado de Persimmon (-3,33%) e Land Securities Group (-2,73%).
O movimento seguiu o aviso da Crest Nicholson de que deve ter lucro menor que o esperado neste ano, o que ampliou incertezas sobre todo o setor. Na lista de indicadores, está a queda de 6,0% do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha em julho, que também ajudou a dar fôlego à Europa, segundo o Bradesco.
Olhando para frente, a AJ Bell cita que investidores estarão de olho na “enxurrada” de publicações de índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro, Reino Unido e Estados Unidos, que “deve fornecer algumas informações sobre a atual trajetória econômica no Ocidente”, além do simpósio de Jackson Hole.
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