Cobre supreende e fecha em alta puxada por China

A alta de hoje foi motivada pelas medidas recentes de apoio do governo chinês para evitar a queda do yuan frente a moedas rivais, diz o ANZ em relatório a clientes. “Isso desencadeou uma onda de compras no complexo industrial de metais, que esteve sob pressão nas últimas semanas em meio ao cenário econômico fraco”, disseram analistas do ANZ em nota de pesquisa.

O apoio ao yuan evita o encarecimento do cobre e de outras commodities importadas pelos chineses por questões cambiais. Segundo dados do International Copper Study Group, o país vinha aumentando a compra do produto no mercado global: no primeiro semestre, a demanda percebida por cobre refinado na China aumentou cerca de 9%, de acordo com o órgão.

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Segundo o TD Securities, a janela de compra chinesa ainda está aberta, mas a oferta ainda está baixa devido ao pessimismo com o longo prazo, o que está fazendo os preços do cobre subirem no curto prazo.

Por volta de 14h30, o dólar se desvalorizava 0,22% frente ao yuan onshore.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro fechou em alta de 1,37%, a US$ 3,8085 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses teve alta de 1,20% por volta de 14h30 (de Brasília), a US$ 8.461,50.

Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio tinha queda de 0,14%, a US$ 2.178,00; a do chumbo subia 1,72%, a US$ 2.188,50; a do níquel subia 1,67%, a US$ 20,945,00; a do estanho crescia marginalmente, 0,08%, a 26.200,00; e a do zinco subia 1,69%, a 2.375,00.

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