O consumo consolidado de energia elétrica (cativo e livre), nas áreas de concessão do Grupo Energisa (ENGI11) em julho deste ano foi de 2.982,4 gigawatts-hora (GWh). O montante representa redução de 1,1% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, informou a empresa na última sexta-feira (25).
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Já as vendas no mercado cativo de energia elétrica atingiram 2.243,4 GWh. O volume mostra diminuição de 3,9% ante o volume registrado um ano antes.
Entre as classes de consumo, a rural registrou queda de 6%, para 282,5 GWh, enquanto as indústrias consumiram 1% mais, totalizando 681,8 GWh, e o segmento comercial recuou 4,6% no mesmo intervalo, para 526,4 GWh. Já as residências tiveram alta de 0,3%, para 1.110,1 GWh. Ainda, a classe “Outros” apresentou crescimento de 0,5% (381,5 GWh), sendo as concessões que mais impactaram esse resultado.
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O resultado na classe rural foi puxado em sua maioria pelo aumento na geração distribuída, de acordo com o levantamento da empresa. Já a classe “outros” foi beneficiada pela volta dos servidores de secretarias estaduais e universidades federais.
A classe residencial, por sua vez, mostrou aumento no consumo influenciado pelo clima quente. No entanto, o crescimento ainda foi limitado por clima frio e calendário menor na EMT e EMS. Por fim, a classe industrial, registrou alta puxada pelas concessões ESE, ESS e ERO, com destaque para indústria de alimentos, papel e produtos de metal.
No mês passado, cinco das nove distribuidoras apresentaram redução no consumo de energia em suas áreas de concessão, em especial a EMT (-3,2%), EMS (-5,6%) e EMG (-5,1%). A classe comercial (-4,6%) obteve a maior redução de consumo no mês, com a EMS (-16,6%), EMT (-6,9%) e ESS (-3,6%) registrando as maiores quedas. Já o resultado na classe comercial foi puxado por calendário menor, base alta, geração distribuída e clima frio.