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Colunista

Crise na China põe Xi Jinping diante de dilema; e pode sobrar para o Brasil

Presidente passa por um momento ímpar na história recente do país asiático. Veja quais são suas opções

Por Thiago de Aragão

30/08/2023 | 15:01 Atualização: 30/08/2023 | 15:01

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O líder da China, Xi Jinping. Foto: Sputnik/Sergey Bobylev/Pool via REUTERS
O líder da China, Xi Jinping. Foto: Sputnik/Sergey Bobylev/Pool via REUTERS

O presidente chinês Xi Jinping não vive uma maré muito boa. Depois da vitória que lhe rendeu um terceiro mandato, Xi sofre com problemas internos dentro do Partido Comunista gerados especialmente pela eliminação de facções rivais dentro do partido.

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Historicamente, o partido sempre teve duas ou três facções operacionais enquanto um presidente buscava o equilíbrio entre elas. Xi Jinping diminuiu essa influência consideravelmente durante seu segundo mandato e, agora, eliminou qualquer vestígio de posicionamento contrário a ele.

Nesse estado atual, praticamente sem oposição de visões dentro do partido, Xi Jinping passa por um momento ímpar na história recente chinesa. A economia vem patinando e alguns resultados causam preocupação em todo o mundo. Enquanto vários líderes globais pedem uma chance ao yuan, como moeda para transações comerciais internacionais, a divisa chinesa chegou ao seu menor valor em 16 anos. Isso levou o Banco Central chinês a aumentar as taxas de juros de uma forma nunca antes vista.

Mercado imobiliário

A crise no mercado imobiliário (que mais parece uma notícia de 2022) continua, com mais tensões e preocupações. A Evergrande é um gigante que demora a desmoronar. Como um gigante, tudo o que está abaixo corre sério risco de ser esmagado.

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Hoje o preço das ações da Evergrande caiu cerca de 87% na Bolsa de Valores de Hong Kong após o fim de uma suspensão de 17 meses das negociações dos papéis da empresa. O prejuízo atribuído aos acionistas foi de 33 bilhões de yuans (US$ 4,5 bilhões de dólares) nos primeiros seis meses de 2023.

A Country Garden, importante incorporadora no setor imobiliário, desencadeou uma nova onda de preocupações. A votação que decidirá a prorrogação de uma dívida de 3,9 bilhões de yuans (US$ 540,8 milhões) foi adiada. O débito venceu em setembro. A votação foi remarcada para 31 de agosto e precisa da aprovação de seus credores, incluindo o Bank of China e o China Guangfa Bank.

Vários bancos e fundos de private equity são parte de pelo menos 10% dessa dívida. Essa participação no passivo da construtora representa um sério risco se ela entrar em default. Caso a companhia não consiga honrar a dívida, pode-se criar uma “grande tempestade” no setor financeiro do país.

Em cima disso, a taxa de desemprego entre jovens está tão alta que o governo chinês decidiu não mais publicar dados sobre a matéria. Há um risco real de que o crescimento para o ano fique abaixo dos 5%, com alguns investidores em Nova York apostando em um número bem menor que esse.

Dilema

Xi Jinping encontra-se em uma problemática bifurcação. A economia do país depende mais de investimentos do que de consumo. Para inverter essa conta, Xi Jinping poderá estimular o consumo de uma forma ainda mais agressiva. No entanto, mesmo com algumas restrições de acesso à informação, a população percebe o aumento nas taxas de juros e no desemprego e reage restringindo o consumo e poupando salários.

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Os investimentos (em casas, prédios, aeroportos, estradas etc) acabaram sendo maiores do que a utilização da infraestrutura. Assim, há muita obra ociosa, dívidas em cima dessas obras e baixo (ou zero) retorno para a economia.

Xi não vem utilizando um pacote de estímulo para reativar a economia. Na crise de 2007, a China distribuiu muito dinheiro em pacotes de estímulo. Dessa vez, parece que a formula não será essa.

Xi acredita que a juventude do país não colabora da forma como deveria (nem quer se engajar em trabalhos mais braçais), por isso a alta taxa de desemprego. Ao mesmo tempo, o governo não quer se endividar mais ainda para financiar inovação e desenvolvimento em indústrias que não sejam estratégicas (como inteligência artificial, computação quântica e derivados).

Xi tem uma escolha complicada: ou coloca a mão no bolso, aumenta consideravelmente a dívida doméstica e gera programas de estímulos para a população ou aceita que o crescimento chinês está se aproximando de um platô… e isso vai mudar consideravelmente a economia do país e do mundo.

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Xi quer transformar a China em uma economia de consumo e não mais em uma economia de investimentos. A lógica por trás do consumo é a confiança que a população tem no governo de que pode, e deve, consumir para além do necessário ao invés de poupar.

Consumo no comunismo chinês

Estimular o consumo em uma sociedade (nominalmente) comunista é complexo. A sociedade olhará para o governo buscando sinais de que o dinheiro gasto hoje não faltará amanhã. A resposta do governo deverá ser a de, estruturalmente, apoiar o processo de consumo na garantia de que as coberturas básicas de saúde, educação e aposentadoria não estarão sob risco.

Com o desemprego aumentando pela diminuição dos investimentos internos em infraestrutura e pela baixa de atividades do setor imobiliário, a percepção social de que se deva consumir torna-se mais difícil.

Uma China que investe menos em infraestrutura significa uma China que importa menos cimento e minério de ferro entre outras mercadorias. Uma diminuição nessa linha representa uma mudança pesada para países exportadores como Vietnã, Paquistão, Indonésia e Brasil.

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