O recuo nos índices de gerentes de compras (PMI) composto e de serviços da China renovou preocupações com a recuperação econômica da segunda maior economia do planeta, injetando cautela nos mercados globais. Além disso, dados fracos de atividade na Europa e Estados Unidos também foram observados.
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Somou-se a isso, a fala de diretor do FED, afirmando que os juros americanos vão permanecer elevados até a inflação ceder. Com este pano de fundo, os mercados europeus e de Nova York fecharam em baixa. Mesmo neste ambiente, chamou atenção a alta de 1% do petróleo, após a Arábia Saudita e a Rússia anunciarem que vão prorrogar seu corte na produção da commodity, minimizando a pressão vendedora nas bolsas.
No Brasil, o destaque desta terça-feira foi a divulgação da produção industrial de julho. O indicador recuou 0,6% na variação mensal, abaixo do esperado pelo consenso da Bloomberg (-0,3%). O resultado decepcionou na margem e a abertura foi ruim com bens de capital e bens de consumo duráveis recuando 7,4% e 4,1% na margem, respectivamente.
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Na bolsa, nem a alta superior a 3% das ações da Petrobras foi suficiente para evitar a queda do Ibovespa, que fechou com leve recuo de 0,38%, aos 117.331 pontos e giro financeiro de R$ 21,5 bilhões.
As ações de outras exportadoras também subiram, na esteira da valorização de 0,85% do dólar (R$ 4,98). Para amanhã, a agenda local reserva o IGP-DI, novo levantamento da safra de grãos e os dados da Anfavea de produção e venda de veículos. Nos EUA, o destaque fica por conta do Livro Bege.
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