A bolsas da Europa apagaram os ganhos verificados na abertura e operam em queda nesta primeira etapa do pregão, em um ambiente de incertezas sobre a economia global e a trajetória da inflação. Com isso, os mercados locais devem apresentar perdas firmes na semana. Por volta das 06h38 (de Brasília), o índice Stoxx 600 recuava 0,52%, a 451,32 pontos.
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A referência, que reúne as principais ações da região, caminha para acumular o sexto dia consecutivo de perdas, que representaria a sequência mais longa de queda desde novembro de 2016, de acordo com a Reuters. Durante a madrugada, a agência oficial de estatísticas da Alemanha confirmou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve leve desaceleração à taxa anual de 6,1% em agosto. Com esse pano de pano de fundo, os negócios europeus ensaiaram uma tímida recuperação nos minutos inicias da sessão, mas o ímpeto se desfez logo em seguida e os principais índices do Velho Continente migraram para o terreno positivo.
O quadro de cautela reflete sobretudo os sinais de desaceleração de algumas das maiores potências econômicas do planeta, no fim de uma semana que trouxe dados aquém do esperado em países como Alemanha e China. Para agravar a situação, uma nova escalada dos preços do gás natural pode complicar o ambiente inflacionário. A commodity foi impulsionada hoje pelo início da greve de trabalhadores em duas plantas da Chevron na Austrália.
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Um eventual repique da inflação possivelmente demandaria uma política monetária ainda mais restritiva. Dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Peter Kazimir defendeu, na última quarta-feira, que a instituição deve elevar os juros em 25 pontos-base na reunião da próxima semana, antes de adotar uma pausa no aperto monetário. Tudo somado, por volta das 06h55 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,39%, Paris recuava 0,71% e Frankfurt cedia 0,54%, enquanto Lisboa aparecia estável e Milão perdia 0,92%. No câmbio, o euro subia a US$ 1,0703 e a libra, a US$ 1,2481.