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- Os dados do índice preços ao consumidor (CPI) chinês subiram menos que o esperado, os empréstimos bancários cresceram acima das expectativas e o governo local adotou novas medidas de estímulo
- Os sinais de melhora na economia chinesa tendem a ajudar também no humor dos investidores brasileiros, embora a questão fiscal continue sendo o tema do momento
- O bom humor internacional é visto tanto nas principais bolsas da Europa como entre os índices futuros em Nova York
A semana começa com a percepção de que a economia chinesa possa se estabilizar, resultando em um bom humor dos investidores globais, tanto nas principais bolsas da Europa como entre os índices futuros em Nova York.
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Os dados do índice preços ao consumidor (CPI) chinês subiram menos que o esperado, os empréstimos bancários cresceram acima das expectativas e o governo local adotou novas medidas de estímulo voltadas às seguradoras, visando estimular o investimento no mercado de ações por lá.
O dólar recua frente a maioria das moedas, com destaque para disparada do iene mais cedo, enquanto os contratos futuros do petróleo operam em baixa, depois de acumularem ganhos de mais de 2% na última semana, e os preços futuros do minério de ferro registraram ganhos de 2,41% na madrugada em Dalian, cotados a US$ 115,93 por tonelada.
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Os sinais de melhora na economia chinesa tendem a ajudar também no humor dos investidores brasileiros, embora a questão fiscal continue sendo o tema do momento. Poucas novidades surgiram ao longos dos últimos dias, sugerindo que qualquer movimento doméstico tende a ser pontual.
Agenda econômica
Brasil: A agenda tem como destaques o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, na terça-feira (12), a pesquisa mensal de serviços de julho, na quinta-feira, e as vendas no varejo de julho, na sexta-feira. Hoje também serão conhecidos os dados semanais do Boletim Focus do Banco Central. O presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, participa da Reunião Bimestral de Presidentes de Bancos Centrais, promovida pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), em Basileia na Suíça.
EUA: O CPI de agosto, na quarta-feira, o índice de preços ao produtor (PPI) e vendas no varejo de agosto, na quinta-feira e a produção industrial, na sexta-feira, são os destaques da agenda nesta semana.
Europa: Na terça-feira sai o índice ZEW de expectativas econômicas da Alemanha e, na quarta-feira, serão conhecidos os dados sobre a produção industrial do Reino Unido e da zona do euro, além da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).
China: O CPI subiu menos que o esperado na comparação anual de agosto, enquanto o PPI teve deflação menos acentuada, segundo dados oficiais divulgados durante o fim de semana. A pesquisa do escritório de estatísticas do país, conhecido como NBS, mostra que o CPI avançou 0,1% em agosto na comparação anual, após cair 0,3% no confronto anual de julho, abaixo da expectativa de alta de 0,2%.
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Já o PPI teve queda anual de 3% em agosto, ante o declínio de 4,4% de julho, enquanto o consenso era de recuo de 2,9%. Os bancos ampliaram a concessão de empréstimos no mês passado, ao liberarem 1,36 trilhão de yuans (US$ 185 bilhões) em novos empréstimos, um montante bem acima do total de 345,9 bilhões de yuans repassados em julho e superando a expectativa de 1,2 trilhão de yuans.
No decorrer da semana, conheceremos os dados da produção industrial, vendas no varejo e investimentos em ativos fixos –todos na quinta-feira.
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