O avanço da inflação na China, ainda que abaixo das expectativas, renovou a esperança de que a recuperação econômica do gigante asiático esteja ganhando força, ao lado do salto em novos empréstimos e novas ações do Banco do Povo da China (PBoC) para apoiar a moeda local.
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A melhora do apetite ao risco também apoia o avanço das commodities, com minério de ferro subindo 2,41% nesta madrugada em Dalian, cotado a US$ 115,93 a tonelada, e o petróleo Brent avançando 0,20% no início da tarde, cotado US$ 90,83 o barril.
Neste ambiente, os índices de Wall Street operavam em alta no início da tarde, apoiadas também pelo salto nas ações da Tesla. Enquanto na Europa, as bolsas fecharam o dia em alta, após projeções da União Europeia (UE) fortalecerem especulações de uma possível pausa no ciclo de alta de juros do Banco Central Europeu (BCE) nesta semana. Além disso, o comissário para a Economia da UE, Paolo Gentiloni, disse que ainda não via um quadro de “estagflação” na região, o que também pode estar suscitando otimismo.
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Por aqui, a melhora do ambiente externo apoia o avanço do Ibovespa, porém ainda com fôlego limitado. Próximo às 14h00, o principal índice da B3 subia 0,69% aos 116.114 pontos, com queda do dólar frente ao real, cotado a R$ 4,93. Nos juros, o movimento era de leve recuo nos principais vértices da curva a termo, enquanto investidores aguardam a divulgação do IPCA amanhã.
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