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Desvendando as 5 maiores dúvidas sobre o Tesouro Direto

Muita gente hesita em investir nos títulos devido a dúvidas ou falta de informação

Por Marilia Fontes

26/09/2023 | 15:13 Atualização: 26/09/2023 | 15:13

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Investimentos no Tesouro Direto são garantidos pelo governo federal. (Fonte: Shutterstock/ Brenda Rocha - Blossom/Reprodução)
Investimentos no Tesouro Direto são garantidos pelo governo federal. (Fonte: Shutterstock/ Brenda Rocha - Blossom/Reprodução)

Quando se fala em investimento, a poupança é o primeiro nome que vem à mente de muitos brasileiros. Afinal, quem não gosta da ideia de ver seu dinheiro crescer dia após dia, sem surpresas desagradáveis?

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Mas e se eu te disser que há outras opções que podem ser ainda mais vantajosas?

O Tesouro Direto, tem se destacado como uma alternativa atraente. Ele é um investimento superior à poupança em vários sentidos. Começando pela capitalização diária do título, passando por maior rentabilidade e finalizando com uma vasta gama de opções de indexadores.

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No entanto, muitos ainda hesitam em explorá-lo devido a dúvidas ou falta de informação. Pensando nisso, decidi esclarecer as 5 questões mais frequentes que recebo sobre o assunto. Vamos lá?

Antes de mais nada, é fundamental compreender que o Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional em parceria com a BM&F Bovespa para venda de títulos públicos federais.

Antigamente, a população só conseguia acessar esses títulos através de fundos de bancos, que cobravam taxas de administração enormes, comendo boa parte da rentabilidade.

1. Como começar no Tesouro Direto?

Primeiro passo: escolha um banco ou corretora de confiança. Muitos não cobram taxas para acesso ao Tesouro Direto. Confira aqui a lista de instituições e suas taxas.

Escolha uma instituição não cobre taxas. Depois, é hora de se cadastrar. O processo é simples e geralmente pode ser feito online. Você precisará fornecer alguns documentos básicos, como RG, CPF e comprovante de residência.

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Uma vez que seu cadastro seja aprovado, você terá acesso à plataforma de investimentos da instituição. Lá, você encontrará a opção para investir no Tesouro Direto.

Cuidado com o Mercado Secundário! Algumas corretoras oferecem a opção de comprar títulos públicos via mercado secundário. Embora possa parecer atraente, é essencial ter cautela.

Se você não estiver familiarizado com os preços justos dos títulos, pode acabar pagando mais caro por eles. Para quem está começando, o mais indicado é investir diretamente pelo Tesouro Direto, onde as taxas são transparentes e fixas igualmente para todos os investidores.

2. E se eu precisar resgatar dinheiro?

Uma das grandes vantagens do Tesouro Direto é a liquidez diária, ou seja, a possibilidade de resgatar seu dinheiro a qualquer momento.

Diferentemente de alguns investimentos que exigem um prazo mínimo para resgate, no Tesouro Direto você pode solicitar o resgate do seu título em qualquer dia útil. Isso oferece uma flexibilidade incrível, especialmente para quem busca uma opção de investimento com a possibilidade de acessar o capital em situações emergenciais.

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Se você solicitar o resgate até às 13h, o valor será transferido para sua conta no mesmo dia. Caso a solicitação seja feita após esse horário, o montante estará disponível no próximo dia útil.

E o melhor: ao contrário da poupança, seu investimento rende diariamente. Então, caso você não resgate no “mêsversário” do investimento, você mesmo assim recebe o valor proporcional aos dias investidos.

Vale lembrar que, ao resgatar seu título antecipadamente, você estará sujeito à tributação do Imposto de Renda conforme a tabela regressiva. Quanto menor o tempo de investimento, maior será a alíquota de IR. Por isso, é importante considerar esse aspecto ao decidir pelo resgate antecipado.

Em alguns casos, como nos títulos prefixados e IPCA+, vender o título antes do vencimento pode resultar em valorização ou desvalorização do título, dependendo das condições de mercado. Por isso, é sempre bom estar atento às taxas e ao cenário econômico antes de tomar uma decisão.

3. E as taxas e impostos?

Existem três taxas principais: taxa da BMF, IOF e Imposto de Renda. Mas não se assuste! Mesmo com essas taxas, o Tesouro Selic, por exemplo, pode render até 116% a mais que a poupança em um ano.

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Taxa de Custódia da BM&FBOVESPA: Esta é uma taxa anual de 0,20% sobre o valor total do título. Ela é cobrada semestralmente e de forma proporcional ao período em que o título foi mantido. Para títulos do Tesouro Selic, há uma isenção dessa taxa para os primeiros R$ 10.000 investidos por CPF.

Para os títulos Renda+ e Educa+ também há isenção dessas taxas aqueles que mantêm o título até o vencimento.

Taxas da Corretora: Algumas corretoras podem cobrar taxas para intermediar a compra de títulos do Tesouro Direto. No entanto, muitas instituições já adotam a política de taxa zero para essa modalidade. É sempre bom verificar essa informação antes de escolher onde investir.

Imposto de Renda (IR): O IR incide sobre o rendimento do título e segue uma tabela regressiva:

  • Até 180 dias: 22,5%
  • De 181 a 360 dias: 20%
  • De 361 a 720 dias: 17,5%
  • Acima de 720 dias: 15%

Quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menor será a alíquota de IR aplicada.

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Imposto sobre Operações Financeiras (IOF): O IOF é cobrado apenas se o resgate do título for realizado em um período inferior a 30 dias a partir da aplicação. A alíquota é regressiva e varia de 96% (1º dia) a 0% (30º dia).

É importante entender que, mesmo com a incidência de taxas e impostos, o Tesouro Direto pode oferecer uma rentabilidade superior a outras modalidades de investimento.

Por exemplo, o Tesouro Selic, mesmo após descontos, pode render significativamente mais do que a poupança.

Isso porque a poupança chega a render 70% da taxa Selic, ou menos. Ou seja, embora ela não pague imposto de renda, há efetivamente um desconto de 30% da sua rentabilidade. Maior, portanto, do que as taxas de imposto de renda do Tesouro Selic.

4. E se eu comprar vários títulos do mesmo indexador e vencimento?

Uma das dúvidas frequentes entre os investidores do Tesouro Direto é sobre a ordem de venda dos títulos quando se possui múltiplas aquisições em datas diferentes. Afinal, qual título é vendido primeiro?

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O Tesouro Direto utiliza um sistema inteligente que prioriza a venda dos títulos mais antigos em sua carteira. Isso significa que, ao solicitar um resgate, os primeiros títulos adquiridos serão os primeiros a serem vendidos.

A lógica por trás dessa regra é maximizar os benefícios fiscais para o investidor. Como o Imposto de Renda sobre o rendimento dos títulos segue uma tabela regressiva, quanto mais tempo o título permanecer em sua carteira, menor será a alíquota de IR aplicada.

Ao vender os títulos mais antigos primeiro, o sistema garante que você aproveite as menores alíquotas de tributação.

Sabendo dessa regra, o investidor pode planejar melhor sua estratégia de investimento. Se você possui títulos com vencimentos diferentes ou adquiridos em momentos distintos, pode considerar essa ordem de venda ao decidir resgatar parte do seu investimento.

5. Qual título escolher?

A diversidade de títulos disponíveis no Tesouro Direto é uma das grandes vantagens da plataforma, mas também pode gerar dúvidas. Afinal, com tantas opções, qual é a melhor escolha para o seu perfil e objetivos?

Tesouro Selic: Atrelado à taxa Selic, é o título mais conservador e é considerado o substituto direto da poupança. Ideal para quem busca liquidez e não quer correr riscos. Ele vai sempre render a taxa Selic, e não terá oscilação de preço.

Tesouro IPCA+: Esse título tem sua rentabilidade vinculada à inflação (IPCA) mais uma taxa de juros fixa. É indicado para quem busca proteger seu dinheiro da inflação e deseja um retorno real ao longo do tempo.

É importante notar que caso você queira resgatar este título antes do vencimento, ele vai sofrer marcação a mercado, podendo inclusive ter retorno negativo caso as taxas de juros tenham subido muito.

Tesouro Prefixado: Como o nome sugere, possui uma taxa de juro fixa definida no momento da compra. É a escolha certa para quem acredita que a taxa acordada será superior à Selic durante o período do investimento. Ele também sofre marcação a mercado caso vendido antes do vencimento.

A escolha do título deve considerar o contexto econômico atual e as projeções para o futuro. Em cenários de alta inflação com queda de juros, o Tesouro IPCA+ pode ser mais atrativo. Já em momentos de queda da Selic, o Tesouro Prefixado pode oferecer melhores retornos.

E em momentos de Selic em alta, o Tesouro Selic se destaca.

Seu horizonte de investimento e objetivos financeiros são cruciais na decisão. Se você busca uma reserva de emergência, o Tesouro Selic, com sua liquidez diária, pode ser a melhor opção. Para metas de longo prazo, como aposentadoria, o Tesouro IPCA+ pode ser mais indicado.

Não é necessário se limitar a um único título. Mas cuidado ao diversificar demais. Se você está em um ciclo de alta, não há por que trocar seu Tesouro Selic por um Prefixado, uma vez que o segundo terá uma performance pior neste cenário.

Se ainda estiver em dúvida, considere buscar aconselhamento financeiro. Muitos analistas podem te auxiliar nessa decisão. Além disso, a plataforma do Tesouro Direto disponibiliza simuladores que podem ajudar a visualizar os possíveis cenários de cada título.

O mercado está em constante movimento. Por isso, é importante revisitar e reavaliar sua escolha periodicamente, adaptando-se às novas condições econômicas e às mudanças em seus objetivos pessoais.

E aí, pronto para embarcar no mundo do Tesouro Direto? Lembre-se: informação é a chave para investimentos bem-sucedidos. Boa sorte!

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