O BTG Pactual (BPAC11) disse que a operação que levou a Marfrig (MRFG3) a aumentar sua participação na BRF (BRFS3) para 40,05% das ações da companhia levantou “especulações” por parte dos investidores, que questionam se uma fusão entre as duas empresas pode estar próxima. “Não enxergamos razões claras para uma reestruturação societária neste momento”, apontou a casa em relatório.
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O BTG não acredita que a Marfrig tenha “vontade e nem balanço” para comprar os sócios minoritários da BRF. Do ponto de vista das minorias da Marfrig, “preferiríamos ver a empresa usando cada dólar adicional para pagar dívidas”, escreveram os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin, que seguem com recomendação neutra para a empresa.
Em relação à BRF, o banco destaca que “havia grandes expectativas sobre o aumento ou não da Marfrig na empresa”, uma vez que a poison pill foi removida. “Este parece ser o caso, e considerando a liquidez adicional levantada pela Marfrig, acreditamos que isso pode fornecer algum suporte às ações da BRF, especialmente se elas apresentarem desempenho muito inferior”, avaliaram Duarte e Brustolin. A recomendação neutra também foi reiterada.
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