Apesar do alívio em relação à possível paralisação da economia americana, os juros médios e longos dos Treasuries voltaram a subir na sessão desta quarta-feira, pressionados por falas de dirigente do FED – de que os juros podem não ter chegado ao pico – bem como pelas surpreendentes altas nas encomendas de bens duráveis nos EUA, que sugerem que a economia segue resiliente e desafiando a meta inflacionária.
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Em meio a este cenário de recuo no apetite por risco global, as bolsas da Europa encerraram o dia em queda, enquanto em Nova York, os índices chegaram a ensaiar uma leve recuperação, porém perderam força e negociavam no campo negativo. Entre as commodities, o petróleo Brent avançava quase 3%, de olho em aperto na oferta com a queda nos estoques americanos e notícias de maior tributação da Rússia sobre exportações do óleo.
Por aqui, além do avanço do petróleo, a melhora no lucro industrial da China e os novos estímulos do governo chinês impediam o Ibovespa de cair. Às 13h50, o índice subia 0,16% aos 114.380 pontos, com avanço do dólar frente ao real, de 1,29%, cotado a R$ 5,05. Já nos juros, receios em relação ao cenário fiscal e avanço dos Treasuries influenciavam novamente o comportamento na curva local, que apresentava alta em todos os principais vencimentos.
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