Após operarem voláteis na última sessão do mês, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) viraram novamente no pregão desta sexta-feira (29), encerrando em alta. No dia, elas avançaram 0,44%, cotadas a R$ 34,60. No acumulado de setembro, os ativos fecham em alta de 8,33%.
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O movimento dos papéis vai na contramão da queda do barril de petróleo Brent, que fechou em recuo de 0,97%, cotado a US$ 92,20 o barril – o equivalente a R$ 463,77. A atividade ocorre depois de a commodity registrar ganhos expressivos nesta semana.
“O petróleo encerra o mês acumulando alta, mas passa por uma realização hoje. Somado a isso, tem uma troca de posições dentro de um mesmo setor, sem grande tendência”, avaliou ao Broadcast Gustavo Bertotti, economista-chefe da Messem Investimentos.
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As falas do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, nesta quinta-feira (28) sobre não pretender reajustar os combustíveis com o petróleo nesse nível de preço deixaram os papéis da empresa voláteis.
Na sessão de ontem, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu que a empresa negocie a recompra de refinarias que foram privatizadas. Entretanto, o presidente da Refina Brasil, associação dos refinadores privados, Evaristo Pinheiro, disse ao Broadcast que considera o movimento um desperdício de energia, pois não irá agregar nenhum barril a mais na produção brasileira de derivados.
Além disso, ontem foi celebrado o memorando de entendimento com foco em descarbonização assinado entre Vale e Petrobras.