A Azul (AZUL4) anunciou, em fato relevante, a conclusão da reestruturação de suas obrigações com a maior parte dos arrendadores de aeronaves e fabricantes de equipamentos originais.
Leia também
O acordo, segundo o fato relevante, contemplou a eliminação das obrigações de pagamento de arrendamento que haviam sido anteriormente diferidas durante a pandemia de covid-19; a redução permanente nos pagamentos contratuais de arrendamento, para novas taxas acordadas de mercado; o diferimento de determinados pagamentos a arrendadores e fabricantes, bem como obrigações contratuais com fornecedores e outras concessões, incluindo reduções nas obrigações de final de contrato de arrendamento e condições de devolução de aeronaves, eliminação de pagamentos de reservas de manutenção futuras e rescisão antecipada de determinados arrendamentos de aeronaves.
No mesmo texto, a Azul informou que, como parte desses acordos, a Azul Investments LLP, subsidiária da Azul, emitiu US$ 370.490.204,00 de valor principal de títulos de dívida sem garantia, com vencimento em 2030 e cupom de 7,5%, em contrapartida a determinados pagamentos e outras obrigações devidas a tais arrendadores e fabricantes.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Além disso, arrendadores e fabricantes também concordaram em receber um total de atéUS$ 570 milhões em ações preferenciais da Azul a R$ 36 por ação. “A emissão de todas as ações preferenciais abrangidas nesses contratos será feita em parcelas trimestrais, com início no terceiro trimestre de 2024 e com conclusão prevista para o quarto trimestre de 2027”, disse a companhia.
Ainda conforme a companhia aérea, a reestruturação descrita no fato relevante “reduz significativamente os passivos de arrendamento da Azul”, com a redução dos pagamentos de arrendamento futuros em mais de R$ 1 bilhão por ano.