Os preços dos metais industriais fecharam, majoritariamente, em queda nesta segunda-feira (2), em um ambiente de escalada dos retornos de títulos públicos globalmente, em meio às preocupações com taxas de juros mais altas por mais tempo em economias avançadas. Indicadores de indústria sugerindo contração econômica na Europa também afetaram o apetite por risco. O cobre reverteu um movimento de alta que foi visto na sessão asiática, quando houve sinais de possíveis compras por traders de commodities no contexto de liquidez comprimida pelo feriado ao longo desta semana na China – maior importadora de commodities do mundo.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro cedeu 2,62%, a US$ 3,6390 por libra-peso, após ter subido 1,12% na semana passada.
Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses recuava 2,57% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.062.
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Outros metais industriais também ficaram pressionados. O alumínio cedeu 1,13%, a US$ 2.323,00. O contrato do zinco teve queda de 2,41%, a US$ 2.593,00. A tonelada do chumbo caiu 1,54%, a US$ 2.145 e a do estanho, a do níquel cedia 1,53%, a US$ 18.695 e a do estanho tinha queda de 1,47%, a US$ 23.800. O níquel subiu 1,07%, a US$ 18.865,00.
Os retornos dos títulos americanos subiam após PMIs mais fortes que o esperado nos EUA e acordo no Congresso americano para evitar shutdown.
Os índices de gerentes de compras (PMIs) industriais da zona do euro, da Alemanha e do Reino Unido ficaram em território negativo, indicando que a atividade manufatureira sofreu retração em setembro.
Em relação à China, o Banco Mundial reduziu a previsão de expansão econômica para o país neste ano para 5,1%, de 5,6% projetado em junho, diante das dificuldades internas persistentes, incluindo o enfraquecimento da recuperação vinda da reabertura da economia, o endividamento elevado e a fraqueza no setor imobiliário. Fatores estruturais como o envelhecimento da população também pesarão sobre o crescimento na China, desacelerando o ritmo da economia para um crescimento de 4,4% em 2024, disse a entidade.
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