A aversão ao risco voltou a predominar nos mercados financeiros globais na última sessão da semana, em meio aos conflitos no Oriente Médio e preocupações sobre a manutenção dos juros nos EUA em níveis elevados por tempo prolongado após comentários de dois membros do Fed na manhã de hoje.
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Neste sentido, as bolsas da Europa e os índices de Nova York encerraram o dia em queda, com investidores fugindo do risco e buscando proteção dos títulos americanos. Além disso, a China manteve as taxas de juros inalteradas nesta madrugada, apesar da crise persistente no setor imobiliário.
Por fim, os preços do petróleo fecharam a sexta-feira em leve baixa, mas acumulando ganhos na semana a partir das incertezas com a guerra entre Israel e Hamas. Além da correção técnica, o mercado digeriu também o anúncio do governo americano de que realizará novas compras para repor seus estoques
estratégicos de barris.
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Por aqui, além das preocupações com inflação nos EUA e os conflitos no Oriente Médio, as incertezas com a economia chinesa também pesaram sobre o Ibovespa. O índice referência da B3 caiu 0,74% aos 113.155 pontos, enquanto na semana, o recuo foi de 2,25%. O giro financeiro na sessão foi de R$ 24 bilhões.
No câmbio, o dólar caiu 0,43%, cotado a R$ 5,03, enquanto nos juros o fechamento da curva dos Treasuries ditou o rumo dos vencimentos domésticos, que caíram entre 1 e 2%, mas ainda acumularam alta semanal.
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