O cobre fechou em queda nesta sexta-feira (20) e encerra a semana misto, pressionado por dúvidas sobre a deterioração da demanda do metal, mas acompanhando possível recuperação da procura chinesa.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro caiu 1,06%, a US$ 3,5630 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses caía 0,86% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 7.941,50. Na semana, as cotações tiveram baixa de 0,22% e alta de 0,09%, respectivamente.
Na visão do BMI, os metais básicos estão se contrastando em relação às outras commodities, com fraca demanda e dólar forte no geral. Na visão da TD Securities, entretanto, há evidências de uma recuperação da demanda chinesa tanto pelo cobre quanto por alumínio.
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O Commerzbank avalia que, na semana, o metal foi afetado pela notícia de que uma grande empresa de mineração nos Estados Unidos está planejando abrandar seus planos de expansão, o que confirma a preocupação de que a atual “fraqueza do preço do cobre possa levar a uma crise a médio e longo prazo de problemas de abastecimento”. No entanto, “supondo que a situação no Oriente Médio não se agrave, continuamos a ver potencial de recuperação nos próximos meses”, avalia o banco.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio cedia 0,46%, a US$ 2.180,50; a do chumbo avançava 0,10%, a US$ 2.093,50; a do níquel subia 0,38%, a US$ 18.600; a do estanho cedia 0,95%, a US$ 25.050; e a do zinco tinha alta de 0,49%, a US$ 2.442.