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Investimentos

‘Taxa de corretagem pode até ser zero, mas há outras cobranças embutidas’, diz Nova Futura

André Ferreira, sócio-diretor da corretora, diz que o mercado vive um mar azul e que serão 10 milhões de pessoas na Bolsa em três anos

Por Thiago Lasco

17/09/2020 | 9:54 Atualização: 17/09/2020 | 10:50

André Ferreira, sócio-diretor da Nova Futura Investimentos (Crédito: Divulgação)
André Ferreira, sócio-diretor da Nova Futura Investimentos (Crédito: Divulgação)

Há cada vez menos andorinhas no céu das corretoras independentes. Várias casas de investimentos têm juntado os trapos com bancos e players maiores – a última da lista foi a Easynvest, que na semana passada foi vendida para o banco digital Nubank.

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Quem pretende continuar com carreira solo é a Nova Futura Investimentos. A corretora diz que não precisa de recursos de parceiros e prefere continuar a travessia por conta própria. E isso sem deixar de cobrar taxa de corretagem dos clientes.

Em conversa com o E-Investidor, André Ferreira, sócio-diretor da corretora, afirma que as corretoras que vendem “taxa zero” acabam embutindo outras cobranças e têm um sistema de autoatendimento que deixa os clientes na mão. “Não somos gratuitos e cobramos corretagem porque entregamos serviço. Existe um nicho de pessoas que buscam por isso. Elas querem telefonar para a corretora e ser atendidas”, diz. Veja os principais trechos da entrevista:

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E-Investidor – A Easynvest acaba de ser vendida para o Nubank. O que significam movimentações como essa para o mercado?

André Ferreira – Enquanto corretora independente, vemos essa concentração com ótimos olhos. A Easynvest é muito focada em renda fixa e pouco em renda variável. Ainda há um caminho antes de entender como eles vão usar esse investimento do Nubank e o que vão oferecer para o público. O cliente do Nubank é aquele sujeito que não quer pagar nada, né!? O cara que não tem dinheiro, que quer ter um cartãozinho de graça, quer ter tudo de graça. Achei que essa foi uma parceria positiva para eles.

E-Investidor – A Nova Futura é uma das poucas corretoras que não têm uma grande marca parceira. Vocês não pensam nisso?

Ferreira – Temos independência, nosso caixa é forte e não precisamos de dinheiro. Não estamos fechados para parceiros, mas nunca procuramos. Temos capacidade financeira robusta e podemos continuar remando neste mercado por meios próprios. Ficamos apenas nós e a Guide de independentes. Se bem que eles estão com os chineses agora… Quanto menos gente sobrar no mercado, melhor para nós. Estamos nadando sem concorrentes, não olhamos para os lados, olhamos para a frente. Não estamos perdendo oportunidades, mas ganhando. Hoje eu poderia fazer tudo o que os meus concorrentes fazem, e não faço.

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Estamos aumentando a gama de produtos e fazendo fiduciário também. Pegamos uma gama de gestores de fundos que estão insatisfeitos onde eles estão hoje e montamos essa área. Atraímos clientes dos bancos que estão insatisfeitos, eles não estão brigando por preço, estão sendo maltratados mesmo.

Ser dono do nosso próprio negócio coloca a qualidade do serviço em primeiro lugar, com respeito ao cliente, o melhor atendimento e a melhor experiência. Não falta nada para nós, estamos superfelizes.

E-Investidor – Você tocou em um ponto importante. Várias corretoras estão zerando as taxas. Uma casa do tamanho da XP pode ter musculatura para isso, mas como fica a situação das corretoras independentes?

Ferreira – A taxa de corretagem pode até ser zero, mas o produto não tem custo zero. Se você olhar bem, há um monte de cobranças envolvidas: inventam taxa de abertura de cadastro, colocam uma ordem de stop mais alta, aumentam a alavancagem para o cara stopar mais rápido. Várias coisas que vão contra o bom atendimento. E o serviço é ruim, a plataforma é ruim. No mínimo, eles tinham que ter um sistema que funciona.

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Nós temos 37 anos de trajetória e não somos uma corretora de autoatendimento, em que você entra em um chat com um robô. Prezamos muito pelo serviço. Não somos gratuitos, cobramos corretagem porque entregamos serviço. Existe um nicho de pessoas que buscam por isso, elas querem telefonar para a corretora e ser atendidas. Estamos mais para uma XP do que para uma Clear ou Modal. Os clientes dessas corretoras nunca conseguem falar com ninguém. É por isso que elas cobram zero.

Somos conhecidos no mercado por ter um sistema muito bom, o mesmo usado pelo cliente institucional, pelo banco estrangeiro e pela pessoa física, sem diferenciação. Nossa plataforma não cai nem dá problema, é muito estável, mas para isso há muito investimento envolvido. Não existe almoço grátis.

Cobramos uma corretagem pequena, comparada com a dos bancos. Mesmo se a XP baixar a taxa deles em 75%, a nossa ainda será mais barata. Queremos ser mais uma Casa Santa Luzia [supermercado e empório sofisticado de São Paulo] e menos um Carrefour. Pegamos clientes melhores.

E-Investidor – Qual é o momento que a Nova Futura está vivendo hoje?

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Ferreira – O nosso crescimento de clientes neste ano está alto, já são mais de 140 mil. O mercado todo está vivendo um mar azul, hoje são 2,8 milhões de clientes na Bolsa e serão 10 milhões em três anos. Não é preciso lutar contra os outros ou roubar os clientes deles, basta fazer o serviço bem feito e colocar o produto na prateleira. Hoje temos mais de 300 fundos que distribuímos e uma plataforma muito completa.

Mudamos no início de setembro para um prédio novo de 1.800 m² na Alameda Santos. Ele tem o dobro de tamanho do anterior e todas as certificações ecológicas de que a gente precisa, especialmente por causa dos fundos estrangeiros que são nossos clientes.

Não somos apenas varejo, também temos uma área muito forte de institucional, trabalhando com grandes bancos e fundos de investimento como clientes institucionais da corretora. É uma diferença que a Nova Futura tem das outras. O nosso faturamento hoje é 60% institucional e 40% varejo, mas acreditamos que haverá uma virada no curto prazo, com o retail se tornando a fonte mais importante de receita.

E-Investidor – Você acha que a tendência é de que os bancos percam cada vez mais espaço para as plataformas?

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Ferreira – Nos EUA, 80% do dinheiro investido está fora de bancos. Aqui, os bancos sentiram o golpe e estão tentando comprar as corretoras para recuperar o domínio da situação. Esperamos continuar independentes. Nunca passou pela nossa cabeça, nunca fez sentido vender numa condição de mar azul tão boa como a atual, de crescimento nos próximos 2 anos. Por que vou sair do mercado agora que ele pegou tração? Teremos crescimento de mais de 150% neste ano. Registramos a receita do ano passado inteira em junho deste ano. Sendo bem conservador, não vejo menos de 100% ao ano nos próximos anos, puxado pelo retail.

E-Investidor – Qual é a importância que vocês dão para a educação financeira?

Ferreira – Estamos muito focados nessa agenda. Temos um programa chamado Futura Academy, um site com cursos gratuitos e pagos. Para nós, é muito importante que nosso cliente sobreviva, não somos um moedor de carne. As casas querem moer o cliente para fazer corretagem, conosco é o contrário. Dizemos para ele ir devagar, operar menos.

Temos uma sala ao vivo no YouTube durante o pregão todo, com professores certificados dando para os clientes dicas gratuitas de investimento, compra e venda de ações, day trade. O cliente precisa se especializar um pouco mais. Não dá pra fazer um curso de R$ 2 mil, fazer um final de semana de imersão com um influenciador e achar que está pronto para o mercado.

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E-Investidor – O clima nas conversas do mercado tem sido de otimismo. A Bolsa está precificando uma melhora da economia antes de ela de fato acontecer?

Ferreira – No início da pandemia precificaram errado. Agora estão se ajustando ao momento. Três meses atrás, acreditava-se que o PIB cairia de 10% a 12%. Agora, acho que será um tombo de 4%, vamos recuperar mais rápido. No começo houve um pânico e todo mundo perdeu a cabeça. Achavam que o lucro das empresas seria zero, que elas iriam quebrar. Depois, a situação foi clareando e acontecendo de forma mais normal. Bem ou mal, nunca tivemos lockdown no Brasil, nunca tivemos mais de 48% das pessoas em casa.

As pessoas ainda não entenderam o que é juro baixo. Não mexeram no dinheiro da poupança. O cara com R$ 100 milhões na renda fixa ganha apenas R$ 2 milhões por ano; tirando os impostos, dá uns R$ 150 mil por mês. Esse cara poderia viver de renda, mas, se a família dele é grande e tem um padrão de vida alto, compatível com esse patrimônio, ela já não consegue mais sobreviver na renda fixa.

Vamos ter uma grande migração para a Bolsa, que ainda não aconteceu. Os sete primeiros meses foram de saída de estrangeiros, mas o investidor local absorveu tudo. Quando as reformas deslancharem e o estrangeiro voltar, a Bolsa vai subir mais rápido. E se os gringos não voltarem, o local pega esse papel. Enxergamos pela frente 2 ou 3 anos bem dourados para a Bolsa. Por isso faz sentido a gente surfar essa onda.

E-Investidor – Quais são os próximos passos da Nova Futura?

Ferreira – A Nova Futura já atua como corretora PNP (Participante de Negociação Pleno) há 10 anos e tem um hub digital que provê tecnologia para empresas terceiras. Em breve, nós vamos plugar um banco digital grande, com mais de 300 mil clientes, que vai usar nossa tecnologia e expertise para dar aos clientes deles acesso direto à Bolsa. Hoje, eles têm poucos produtos de renda variável. Em vez de abrir uma corretora, eles fizeram PNP com a gente. Esse projeto está sendo formatado desde novembro e já está na reta final, será o maior case de PNP do mercado.

Além disso, estamos formatando um produto para investimento fora do Brasil, em parceria com um banco suíço que não tem presença no nosso País. Nossa ideia é fazer retail lá fora, uma operação que complemente o varejo aqui. Não vamos para as grandes fortunas: com US$ 10 mil, o cliente já poderá abrir uma conta na Suíça. Quem não quer ter conta em um banco suíço com apenas US$ 10 mil? Só vai precisar do passaporte e a conta não ficará na Nova Futura, mas na Suíça, então se amanhã o cliente sair da Nova Futura, a conta dele continua lá.

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