A EQI Reserch iniciou, em 27 de outubro, a cobertura dos fundos imobiliários de tijolos, também conhecidos como híbridos. Com o início da cobertura, a corretora divulgou as cinco recomendações de compras, com preferência pelo fundo Alianza Trust Renda Imobiliária (ALZR11), cujo perfil de investimentos tem potencial de retorno previsto em 18%.
Os demais fundos recomendados pela EQI são: o RB CSHG Renda Urbana (HGRU11); o Kinea Renda Imobiliária (KNRI11); o Rio Bravo Renda Varejo (RBVA11); e o TRX Real Estate (TRXF11). Segundo o documento, os FIIs híbridos vêm ganhando adesão de segmentos antes pouco explorados no mercado, como varejo de rua, educação, centro de compras e data centers. São justamente essas características que diferenciam os aportes citados.
A EQI afirmou, no relatório, que o ALZR se destaca pela aquisição de ativos com contratos de locação atípicos (prazos e multas elevadas) com grande importância estratégica para a operação do inquilino. Já o HGRU, possui uma gestão altamente ativa, que vem conseguindo realizar vendas oportunísticas. No caso do KNRI, o fundo possui imóveis de alta qualidade locados para multinacionais e sem grandes problemas
de vacância.
Quanto ao RBVA, recentemente realizou mudanças em sua política de investimentos, permitindo a expansão para setores do varejo, com pelo menos 40% de sua receita proveniente de segmentos como vestuário, alimentos e esportivo. Por fim, o TRXF possui diversificação geográfica em número de imóveis, incluindo lojas localizadas nas principais cidades em regiões de alta demanda.
Conforme a análise, os FIIs híbridos apresentam vantagem significativa em relação aos demais, já que conseguem se diversificar em diferentes classes de imóveis e aproveitar oportunidades do mercado de forma mais ativa, sem afetar a distribuição de proventos a curto prazo. No entanto, é crucial que a equipe de gestão seja composta por especialistas das mais diversas áreas do setor imobiliário para acompanharem as tendências e necessidades dos inquilinos.
A empresa enfatiza que as informações são puramente informativas e não representam uma oferta de negociação de valores. A escolha final deve ser feita pelo cliente, que conduzirá suas próprias análises e estratégias.