O cobre fechou sem sinal único, na sessão desta sexta-feira (3). Dados fracos do mercado de trabalho americano divulgados hoje reforçaram a leitura de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) pode não precisar restringir mais a sua política monetária, em uma sinalização positiva para a demanda global. Por outro lado, os temores pela desaceleração da China – maior importadora de commodities do mundo – pesaram no sentimento, com alta nos estoques de cobre e os índices de gerentes de preços (PMI, na sigla em inglês) no radar.
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O cobre para dezembro fechou com alta de 0,24%, a US$ 3,6815 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 14h50 (de Brasília), o cobre para três meses caía 0,24%, a US$ 8.160,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
Como driver altista, o relatório de emprego (payroll) dos EUA e o PMI americano fracos colaboraram para que os mercados ampliassem apostas de que o Fed está perto de encerrar o seu ciclo de aperto. Juros menos restritivos tendem a apoiar preços de commodities, já que implicam um ambiente de condições financeiras mais amenas.
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Entre os fatores pressionando o cobre, “a China reportou aumento nos estoques de metais, com os estoques de cobre subindo 11%, a 40.516 toneladas”, apontou a ADM Investor Services, em relatório hoje. A corretora também citou o “decepcionante” PMI de serviços chinês divulgado hoje, abaixo das estimativas dela.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio avançava 0,83% no horário citado, a US$ 2.253,00; a do chumbo tinha alta de 1,88%, a US$ 2.168,00; a do níquel avançava 1,45%, a US$ 18.155,00; a do estanho tinha alta de 2,01%, a US$ 24.390,00; e a do zinco subia 1,41%, a US$ 2.515,00.