O Itaú BBA iniciou a cobertura de CSN Mineração (CMIN3) com recomendação market perform (equivalente a neutro) e preço-alvo para 2024 de R$ 6, o que representa um potencial de valorização de 6,6% sobre o fechamento da última sexta-feira (3).
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“Embora vejamos a história de expansão da empresa como atraente, acreditamos que o risco de execução associado ao plano, combinado com o potencial limitado de valorização da ação e a geração de FCF pressionada enquanto o capex de expansão está sendo implantado, não cria uma proposta atraente de risco-recompensa”, diz o banco, que calcula que a ação negocia a um múltiplo EV/Ebitda (valor da empresa sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, múltiplo de avaliação popular usado para determinar o valor justo de mercado de uma empresa) esperado para 2024 de 4,9 vezes.
Para o BBA, a CSN Mineração é essencialmente uma história de crescimento alimentada por projetos de expansão robustos, que devem aumentar a capacidade de produção de minério de ferro da empresa em cerca de 80% até 2029 e melhorar consideravelmente a qualidade média de seu portfólio, posicionando a companhia para se beneficiar da demanda sustentada por minério de alta qualidade impulsionada pelas tendências globais de descarbonização.
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“A CSN Mineração é uma empresa notavelmente eficiente: a sua integração vertical (mina-logística-porto) confere-lhe vantagens competitivas estruturais e os seus indicadores operacionais são comparáveis aos das principais empresas mineiras mundiais”, avaliam os analistas Daniel Sasson, Edgard Pinto de Souza, Marcelo Furlan Palhares e Barbara Soares.