- Eletrobras (ELET3) abriu a sessão desta quarta-feira (8) em forte alta, com valorização de 2,33% às 10h30
- Com o resultado do 3T23, a companhia reverte um prejuízo de R$ 88 mil apurado no mesmo intervalo de 2022
Depois de reportar um lucro líquido de R$ 1,476 bilhão no terceiro trimestre, a Eletrobras (ELET3) abriu a sessão desta quarta-feira (8) em forte alta, com valorização de 2,33% às 10h30, sendo negociadas a R$ 38,56. As ações preferenciais da companhia (ELET6), que também compõem o Ibovespa, subiam 1,79%, a R$ 42,10.
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Com o resultado do 3T23, a companhia reverte um prejuízo de R$ 88 mil apurado no mesmo intervalo de 2022. No acumulado em nove meses, o lucro totaliza R$ 3,501 bilhões, 15% abaixo dos R$ 4,117 bilhões do mesmo período do ano passado.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) alcançou R$ 4,815 bilhões entre julho e setembro, com alta de 99%. Em nove meses, o aumento é de 60%, para R$ 15,96 bilhões. Já o Ebitda recorrente somou R$ 4,56 bilhões no trimestre, o que corresponde a um aumento de 42% na comparação anual, totalizando 15,61 bilhões de janeiro a setembro, alta de 13%.
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O Ebitda regulatório recorrente, por sua vez, somou R$ 6,249 bilhões entre julho e setembro, valor 51% maior que o apurado um ano antes. No acumulado do ano, o Ebitda regulatório recorrente cresceu 27%, para R$ 16,9 bilhões.
A receita operacional líquida cresceu 9% no terceiro trimestre, para R$ 8,781 bilhões, somando R$ 27,23 bilhões no acumulado até setembro, com alta de 8,6% na comparação anual.
Justificativas
Em relatório encaminhado ao mercado, a Eletrobras destacou que a melhora reflete as maiores receitas de transmissão e a redução das despesas operacionais, em especial as provisões operacionais. A empresa salientou que ao longo do terceiro trimestre, reduziu o estoque de empréstimo compulsório para R$ 19,056 milhões, 26,1% a menos quando comparado ao estoque do terceiro trimestre do ano passado.
O resultado financeiro representou uma despesa líquida de R$ 3,119 bilhões, influenciado, principalmente, pelo maior encargo de dívidas, pelos encargos e atualização monetária das obrigações com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e com a revitalização de bacias hidrográficas.
A empresa encerrou o trimestre com posição de caixa de R$ 31,2 bilhões e dívida líquida ajustada de R$ 39,1 bilhões, alta de 17% na comparação anual. A alavancagem medida pela relação dívida liquida/Ebitda ajustado foi de 2,0 vezes.
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*Com Estadão Conteúdo