• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Carlos Kawall: “Não existe aversão dos investidores de alta renda em não pagar imposto”

O ex-secretário do tesouro fala sobre os possíveis caminhos dos investidores com a eventual taxação dos fundos de alta renda

Por Daniel Rocha

13/11/2023 | 3:00 Atualização: 10/11/2023 | 14:05

(Foto: Oriz Partners)
(Foto: Oriz Partners)

A taxação dos fundos exclusivos de investimentos e offshores no Congresso está cada vez mais perto de se tornar realidade no Brasil. Com a aprovação do projeto de lei na Câmara dos Deputados, no dia 25 de outubro, a atenção do mercado se volta para a tramitação da pauta no Senado.

Leia mais:
  • Por que uma mudança na meta fiscal preocupa o mercado?
  • Crise na Starbucks pode arrastar dividendos de FIIs para o buraco?
  • Riscos vindos de Lula e EUA fazem corretoras mudar projeção da Selic
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Segundo Carlos Kawall, ex-secretário do Tesouro Nacional e sócio-fundador da Oriz Partners, o movimento esperado, caso o regime come-cotas entre em vigor no próximo ano, é que haja uma adaptação dos investidores com a nova realidade. “Esse movimento vai para os fundos de previdência, fiagros e outros títulos isentos de IR. Mas isso vai depender do perfil e do horizonte de investimento”, diz Kawall.

Apesar do avanço da proposta, o economista conta que as possíveis mudanças da carteira de investimentos só devem acontecer quando o projeto de lei for aprovado em todas as etapas em Brasília. A espera se deve ao período em que as novas regras devem entrar em vigor, apenas em 2024. “O investidor vai ter o resto do ano ou início de 2024 para analisar as alternativas interessantes”, ressalta o economista.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A medida faz parte de uma das alternativas do governo para elevar a arrecadação e conseguir alcançar a meta fiscal do próximo ano que, até o momento, segue em um déficit zero. A repercussão sobre o assunto acontece desde abril, quando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a pretensão do governo em apresentar um projeto para retirar o benefício tributário que os instrumentos financeiros possuem.

Na época, havia uma percepção que o Poder Executivo pudesse enfrentar resistência do Congresso por retirar privilégios de grupos específicos da sociedade. No entanto, Kawall esclarece que não há um movimento específico dos investidores de alta renda em barrar a medida. “Não existe nenhuma intenção dos nossos clientes ou dos investidores de alta renda em não pagar imposto. O que todos fazem é pagar conforme a legislação existente”, ressalta Kawall.

E-Investidor – Em janeiro, a Oriz entrou com o pedido para coordenar as captações de companhias e focar em títulos de renda fixa e certificados de recebíveis. Como estão essas operações?

Carlos Kawall – Já coordenamos as operações de um fundo de investimento em cadeias agroindustriais (Fiagro) da Amerra junto com o Banco Inter. Depois, tivemos o Certificado de Recebível Imobiliário (CRI) da CashMe, braço financeiro da Cyrela. Fizemos uma operação da MRV e outra operação no setor do imobiliário. Estamos indo muito bem porque, no primeiro ano, conseguimos quatro operações e temos outras que estão sendo estruturadas pela equipe.

Publicidade

Com o início do ciclo de queda de juros, qual a expectativa para o mercado de títulos de dívida, especialmente de CRIs, CRAs e Fiagros?

O agronegócio certamente vai ser uma fonte crescente dessas operações. Inclusive, o agro está buscando um novo modelo de financiamento. Embora o Plano Safra e as linhas de crédito dos bancos nunca deixarão de ser uma fonte de financiamento para o setor, o agro busca outras formas de financiamento e o fiagro, notoriamente, foi criado para isso, assim como o CRA e as outras modalidades do mercado de capitais. O setor também é menos dependente dos ciclos econômicos por estar mais exposto ao mercado externo. Já o setor de construção civil é mais dependente de financiamentos de prazo mais longo. Vemos um bom momento, especialmente no ano que vem, para esses investimentos e operações de crédito com a queda da Selic.

Qual é a avaliação do Sr. sobre a possível taxação dos fundos de investimentos exclusivos?  

O governo tem um discurso de que há uma indisposição das pessoas de alta em pagar imposto. No entanto, o que estamos vendo é que não há nenhuma oposição organizada para que esses projetos não avancem. Não existe nenhuma intenção dos nossos clientes ou dos investidores de alta renda em não pagar imposto. O que todos fazem é pagar conforme a legislação existente e, hoje, os fundos exclusivos fechados têm um diferimento do imposto. Se o Congresso entende que esse tratamento deve ser alterado e deseja uniformizar a tributação com os fundos exclusivos abertos, tudo bem.

Publicidade

E isso pode mudar as estratégias de gestão de patrimônios de alta renda?

O que vai acontecer é que esse instrumento vai perder um de seus benefícios. Mas esse não é o único. Há outros. O primeiro é que o investidor consegue compensar lucros e prejuízos dos investimentos dentro do fundo e, em segundo lugar, o fundo ajuda nas questões sucessórias. Se houver essa nova realidade, os investidores vão se adaptar à nova realidade.

Qual será o movimento mais previsível com a possível taxação dos fundos exclusivos fechados?

O movimento deve ir para os fundos de previdência, Fiagros e outros investimentos isentos de IR. Isso vai depender do perfil e do horizonte de investimento. Os títulos de investimentos isentos de IR têm a vantagem tributária. Já nos fundos de previdência, há uma redução da alíquota decrescente que, após 10 anos, o investidor paga apenas 10% do imposto. Por outro lado, devemos esperar a aprovação do projeto de lei (até o momento, o PL já foi aprovado na Câmara dos Deputados e aguarda a aprovação do Senado) porque o efeito só acontece no ano que vem. O investidor tem até o fim do ano ou início de 2024 para analisar as alternativas interessantes.

Publicidade

Como está a alocação da Oriz com o atual ambiente econômico?

Estamos posicionados predominantemente em renda fixa. Tanto em renda fixa local quanto internacional porque, ao contrário do que prevalecia desde 2008 até hoje, as oportunidades dos investimentos de renda fixa internacional são muito atraentes. Buscamos títulos isentos de imposto de renda, as NTN Bs (Tesouro IPCA+) e renda fixa internacional.

Em renda variável, há alguma ação que estão posicionados?

Temos uma exposição muito pequena, mas buscamos as empresas que menos expostas ao ciclo da Selic (taxa básica de juros). Gostamos das ações da Petrobras, Vale, Eletrobras entre outras. No entanto, devemos mudar as nossas exposições a partir do ano que vem.

Publicidade

Qual será a estratégia para o próximo ano com o atual cenário fiscal?

Tudo vai depender de como o cenário vai evoluir ao longo do tempo no campo fiscal. Se o governo continuar buscando medidas adicionais de receitas e indicações de que, se não conseguir aumentar a arrecadação para 2024, vai continuar trabalhando para elevar em 2025, teremos um cenário favorável. Isso deve acontecer porque, do lado da política monetária, temos uma inflação em uma trajetória muito benigna. Com esse cenário, teremos a continuidade do ciclo de queda de juros e, em 2024, teremos um ambiente melhor para os investimentos de ativos de risco que seguem muito penalizados atualmente. Podemos ter um bom ano para a diversificação dos investimentos.

A situação fiscal vai ditar as regras do jogo em 2024?

Com certeza o campo fiscal será o grande divisor de águas. Se entrarmos em uma recessão global, os ativos de risco vão sofrer em 2024. Até o momento, esse não é o cenário base. A economia global continuaria crescendo e há um cenário positivo para o Brasil devido a expectativa de retomada do consumo e da construção civil. Do ponto de vista doméstico, a única incerteza permanece voltada para a meta fiscal.

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Governo
  • Investidores
  • Investimentos
  • mercado
Cotações
21/10/2025 19h30 (delay 15min)
Câmbio
21/10/2025 19h30 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Vale (VALE3) deve ter alta na produção de minério no 3T25; veja o que esperar dos dividendos

  • 2

    Ouro dispara 59,5% em 2025: por que o metal bate recordes e como montar hoje posição com 5% a 10% da carteira

  • 3

    Inteligência artificial nas finanças: como usar a tecnologia como “copiloto” dos seus investimentos

  • 4

    "2026 ainda será o ano da renda fixa" diz o presidente da Bolsa brasileira

  • 5

    “Maior risco para 2026 é Lula romper com o arcabouço fiscal e aumentar benefícios”, diz gestor da Kinea Investimentos

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Passo a passo para fazer prova de vida pelo app Meu INSS
Logo E-Investidor
Passo a passo para fazer prova de vida pelo app Meu INSS
Imagem principal sobre o INSS: programa que reduz filas de espera irá voltar?
Logo E-Investidor
INSS: programa que reduz filas de espera irá voltar?
Imagem principal sobre o Saque do FGTS no exterior: o que é o benefício?
Logo E-Investidor
Saque do FGTS no exterior: o que é o benefício?
Imagem principal sobre o BPC: posso manter o benefício mesmo se minha renda familiar variar?
Logo E-Investidor
BPC: posso manter o benefício mesmo se minha renda familiar variar?
Imagem principal sobre o Casa própria: entenda 3 regras do novo modelo de crédito imobiliário
Logo E-Investidor
Casa própria: entenda 3 regras do novo modelo de crédito imobiliário
Imagem principal sobre o INSS: fila de espera por benefício pode aumentar?
Logo E-Investidor
INSS: fila de espera por benefício pode aumentar?
Imagem principal sobre o App do FGTS: passo a passo para instalar o aplicativo
Logo E-Investidor
App do FGTS: passo a passo para instalar o aplicativo
Imagem principal sobre o Inteligência artificial nas finanças: como usar a tecnologia como “copiloto” dos seus investimentos
Logo E-Investidor
Inteligência artificial nas finanças: como usar a tecnologia como “copiloto” dos seus investimentos
Últimas: Investimentos
Crédito privado: prejuízo de Ambipar e Braskem vai se repetir se essa condição não mudar, diz Nord
Investimentos
Crédito privado: prejuízo de Ambipar e Braskem vai se repetir se essa condição não mudar, diz Nord

Casa vê janela negativa para o crédito privado e diz não encontrar emissões de dívida a bons preços

21/10/2025 | 17h51 | Por Beatriz Rocha
Nord vê Faria Lima menos confiante na vitória da direita em 2026: “Trade Tarcísio é pior agora”, diz; veja o que a casa está comprando
Investimentos
Nord vê Faria Lima menos confiante na vitória da direita em 2026: “Trade Tarcísio é pior agora”, diz; veja o que a casa está comprando

Renato Breia, sócio-fundador da Nord, acredita que o próximo ano pode reservar surpresas tanto para a direita quanto para a esquerda

21/10/2025 | 15h07 | Por Beatriz Rocha
BBAS3 dividendos hoje: calendário do Banco do Brasil, valores por ação, payout 2025/2026 e projeções de yield
Investimentos
BBAS3 dividendos hoje: calendário do Banco do Brasil, valores por ação, payout 2025/2026 e projeções de yield

Estatal divulga calendário com oito fluxos de pagamentos entre 2025 e 2026 e reforça payout entre 40% e 45% do lucro líquido; projeções apontam retomada de dividendos mais fortes a partir de 2027

21/10/2025 | 14h48 | Por Isabela Ortiz
TIM (TIMS3) distribui proventos nesta terça (21); veja o valor por ação e quem recebe
Investimentos
TIM (TIMS3) distribui proventos nesta terça (21); veja o valor por ação e quem recebe

Confira os detalhes do repasse de proventos a investidores programado para esta terça-feira

21/10/2025 | 00h01 | Por Raphael Leites

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador