• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Negócios

ESPECIAL: De startup valiosa à falência. O que aconteceu com a WeWork?

Fruto da euforia do capital de risco em Wall Street, a empresa já foi uma das startups mais valiosas do mundo

Por Aline Bronzati, Broadcast

11/11/2023 | 7:35 Atualização: 10/11/2023 | 20:29

(Foto: Envato Elements)
(Foto: Envato Elements)

Fruto da euforia do capital de risco em Wall Street, a WeWork foi de uma das startups mais valiosas do mundo, com valuation de US$ 47 bilhões, à falência. Além de problemas de gestão que levaram ao afastamento do seu polêmico fundador, Adam Neumann, a crise histórica no mercado de escritórios a reboque da pandemia e os juros altos ajudaram a desmantelar a promessa de um império do setor imobiliário global e que chegou a ser a maior locatária de Manhattan.

Leia mais:
  • O que bancos dizem sobre lucro e dividendos da Petrobras?
  • Petrobras (PETR3) anuncia dividendos e JCP. Confira o valor por ação
  • Como se proteger de fraudes na Black Friday? Procon-SP e Idec dão dicas
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Depois de muita especulação em torno da sua condição financeira e até da venda do negócio, a WeWork recorreu a um pedido de proteção na corte de New Jersey, o chamado ‘capítulo 11’, equivalente à recuperação judicial no Brasil, na noite da segunda-feira, dia 06. A empresa, com sede em Nova York, reportou à Justiça americana um total de US$ 18,6 bilhões em dívidas contra US$ 15 bilhões em ativos.

A WeWork contava com 777 espaços distribuídos em 39 países ao fim de junho último. Com o pedido de recuperação judicial nos EUA, a empresa pretende solicitar também o reconhecimento do processo no Canadá. Apesar disso, afirmou que os franqueados em todo o mundo não serão impactados.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

No Brasil, a WeWork desembarcou em 2021 por meio de uma joint venture com o gigante japonês Softbank por meio do seu fundo com foco na América Latina, o SoftBank Latin American Fund. A empresa possui 32 unidades próprias no País e trocou o comando no início do mês com a promoção de Bruna Neves, que liderava o negócio de marketplace do grupo.

Em nota, a WeWork LATAM, que congrega os seus negócios na América Latina, afirma que o pedido de recuperação não impacta suas operações na região. Segundo a empresa, nada muda para os membros nem mesmo nos serviços, assinaturas e acesso aos edifícios onde opera na região. Além do Brasil, a empresa está presente no Chile, Colômbia e México.

“Queremos assegurar que as recentes notícias sobre o pedido de recuperação judicial da WeWork Inc. nos Estados Unidos não afetam os negócios da WeWork na América Latina”, afirmou a WeWork LATAM, em posicionamento.

Amarelo piscante

Publicidade

O pedido de recuperação judicial era aguardado em Wall Street desde a última semana e ocorre após meses de negociação com credores em torno de um plano de reestruturação do negócio. No dia 02 de outubro, a empresa deixou de pagar juros a detentores de bônus, o que acendeu a luz amarela no mercado.

Antes do pedido de recuperação judicial, a notícia de uma oferta da gestora Cole Capital turbinou as ações da WeWork no pregão de ontem, que chegaram a ser suspensas na Bolsa de Nova York (Nyse) por essa razão. “A empresa foi o produto de um boom e, durante os booms, os investidores ignoram as luzes de alerta piscantes”, diz o diretor de fundos de ações da Hargreaves Lansdown, Steve Clayton.

O império começou a desmoronar em 2019, quando a empresa teve uma tentativa frustrada de listar as suas ações na bolsa de Nova York. Na ocasião, a WeWork buscava emplacar um valuation de US$ 47 bilhões, mas prejuízos e a desconfiança de Wall Street com as métricas financeiras do negócio impediram a operação de prosperar.

“Métricas financeiras inovadoras raramente são verdadeiramente inovadoras, sendo, em vez disso, uma forma de disfarçar a falta de lucros, e a WeWork jogou esse jogo com toda a sua força”, diz Clayton, da britânica Hargreaves Lansdown.

Publicidade

Segundo ele, “CEO carismático” é um termo que deveria causar medo a qualquer investidor. A grande raiz para as crises da WeWork é associada ao seu fundador Neumann, cuja história polêmica rendeu até série de TV. Ele, que lançou o negócio em 2010, deixou o comando do em 2019 após pressão de investidores, com o Softbank assumindo o controle da empresa.

Além de seus problemas de governança, a WeWork foi afetada pela crise no setor imobiliário por conta da pandemia, que mudou as formas de trabalho e tornou o home office obrigatório. Apesar da volta aos escritórios, a empresa não conseguiu superar as pressões financeiras em um ambiente de juros altos e do modelo híbrido de trabalho que passou a vigorar em todo o mundo.

Em 2021, a empresa conseguiu emplacar uma abertura de capital por meio de uma fusão com uma empresa de “cheque em branco” ou de propósito específico de aquisição, a chamada Spac, na sigla em inglês. Já sem Neumann no comando, conseguiu estrear em Wall Street valendo US$ 9 bilhões, bem abaixo dos US$ 47 bilhões almejados na tentativa anterior. Desde então, a cifra encolheu para menos de US$ 45 milhões.

Em paralelo ao pedido de recuperação judicial, a WeWork informou que conseguiu fechar um acordo com cerca de 90% de seus credores para converter empréstimos e bônus em ações da companhia, o que elimina cerca de US$ 3 bilhões em débitos.

Publicidade

O acordo é visto como a nova aposta do Softbank para tentar salvar o negócio que já consumiu bilhões de dólares do gigante japonês. Vai depender, porém, das negociações das obrigações de arrendamento de longo prazo. Ao fim de junho, a cifra era de US$ 13,3 bilhões, o que equivale a mais de 70% de sua dívida total.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Brasil
  • Empresas
  • Falência
  • mercado
  • mundo
  • startup
Cotações
04/11/2025 9h02 (delay 15min)
Câmbio
04/11/2025 9h02 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Crises de Braskem (BRKM5) e Ambipar (AMBP3) fazem bonds brasileiros derreterem até 70%; entenda o risco e quem é afetado

  • 2

    Trabalho remoto funciona, diz pesquisa: 83% das empresas relatam alta produtividade e a maioria sem monitorar funcionários

  • 3

    Carteiras de dividendos de novembro mantêm foco em bancos e energia

  • 4

    Documento contradiz Ambipar sobre culpa de ex-CFO no processo de recuperação judicial

  • 5

    Crédito privado vale a pena em 2025? Especialistas alertam sobre riscos com juros altos

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Quando começa a Black Friday de 2025? Veja data
Logo E-Investidor
Quando começa a Black Friday de 2025? Veja data
Imagem principal sobre o Pix: veja como se proteger do golpe do Phishing
Logo E-Investidor
Pix: veja como se proteger do golpe do Phishing
Imagem principal sobre o Loteria Federal: quais são as chances de ganhar no Especial de Natal?
Logo E-Investidor
Loteria Federal: quais são as chances de ganhar no Especial de Natal?
Imagem principal sobre o Qual o retorno de investir o FGTS na renda fixa?
Logo E-Investidor
Qual o retorno de investir o FGTS na renda fixa?
Imagem principal sobre o Bolsa Família: aumento de renda faz família deixarem o programa
Logo E-Investidor
Bolsa Família: aumento de renda faz família deixarem o programa
Imagem principal sobre o Pix: veja como se proteger do golpe do falso pagamento
Logo E-Investidor
Pix: veja como se proteger do golpe do falso pagamento
Imagem principal sobre o FGTS tem rendimento? Entenda como funciona
Logo E-Investidor
FGTS tem rendimento? Entenda como funciona
Imagem principal sobre o Quando cai a primeira parcela do 13° salário de 2025?
Logo E-Investidor
Quando cai a primeira parcela do 13° salário de 2025?
Últimas: Negócios
Documento contradiz Ambipar sobre culpa de ex-CFO no processo de recuperação judicial
Negócios
Documento contradiz Ambipar sobre culpa de ex-CFO no processo de recuperação judicial

Ata assinada pelo CEO, Tercio Borlenghi, mostra que Conselho de Administração aprovou operação com o Deutsche Bank. Procurados, Ambipar e Tércio não responderam; banco reafirmou lisura dos contratos; defesa do ex-diretor financeiro João Arruda diz que, com a descoberta do documento, o "bode expiatório saiu da sala"

03/11/2025 | 16h40 | Por Jenne Andrade
Auren (AURE3) completa 1 ano da compra da AES; MP do setor elétrico muda expectativas para dividendos?
Negócios
Auren (AURE3) completa 1 ano da compra da AES; MP do setor elétrico muda expectativas para dividendos?

Analistas traçam perspectivas após a empresa sinalizar novos planos de aquisições

31/10/2025 | 05h30 | Por Bruno Andrade
Distribuidora de Valores Vórtx acusa empresário Nelson Tanure de esvaziar caixa da Emae depois da privatização
Negócios
Distribuidora de Valores Vórtx acusa empresário Nelson Tanure de esvaziar caixa da Emae depois da privatização

Instituição financeira vê possibilidade do caixa da Emae estar zerado após cerca de 1 ano sob controle de Tanure. Concessionária nega. Procurados, Tanure, XP e Vórtx não comentaram

22/10/2025 | 05h30 | Por Jenne Andrade
A IA é boa para o crescimento econômico? BofA diz “sim”, Morgan Stanley e UBS veem riscos: capex, preço da energia e efeito no PIB
Negócios
A IA é boa para o crescimento econômico? BofA diz “sim”, Morgan Stanley e UBS veem riscos: capex, preço da energia e efeito no PIB

Especialistas dizem que até agora a narrativa de ganhos de produtividade prevaleceu e e isso impulsionou negócios de bilhões de dólares

20/10/2025 | 14h12 | Por Nick Lichtenberg

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador